População desalentada no Brasil atinge 4,9 milhões de pessoas

A população desalentada no Brasil caiu 6,8% no trimestre móvel de setembro a novembro de 2021, na comparação com o trimestre móvel anterior. Em números absolutos, a população desalentada atingiu 4,9 milhões de pessoas no período. Aliás, havia 365 mil pessoas desalentadas a mais no país entre junho e agosto do que no trimestre encerrado em novembro.

Já na comparação com o trimestre de setembro a novembro de 2020, a população desalentada ficou 14,4% menor. À época, havia 819 mil pessoas a mais nessa condição no país.

Da mesma forma, o percentual de desalentados na força de trabalho também ficou menor em ambas as comparações. A saber, o percentual atingiu 4,4% entre setembro e novembro de 2021, o que representa um recuo de 0,4 ponto percentual (p.p.) na comparação com o trimestre móvel anterior.

Na comparação com o trimestre móvel encerrado em novembro de 2020, a queda foi ainda mais expressiva, de 1,0 p.p., visto que a taxa estava em 5,4% no período.

Todos esses dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD Contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A propósito, o instituto divulgou as informações na sexta-feira (28).

Veja mais detalhes do levantamento do IBGE

Em resumo, a pandemia da Covid-19 é a principal razão para que os resultados sejam mais expressivos na comparação anual do que na trimestral. A crise sanitária, decretada em março de 2020, trouxe muitas incertezas aos mercados globais e afundou a economia da maioria dos países.

Dessa forma, a população desalentada do Brasil disparou no ano passado, bem como o percentual de desalentados. Muita gente acabou perdendo seus empregos e a renda da população ficou cada vez mais enfraquecida.

Contudo, os desafios enfrentados pelo país em 2021 com a crise sanitária foram ainda mais severos, com recordes de casos e mortes. Por isso que há quedas tanto no comparativo anual quanto no trimestral. Inclusive, os recuos das taxas dos indicadores em relação ao trimestre móvel de junho a agosto é um indicativo da melhora da situação do país.

Por fim, o IBGE informou que a taxa de desemprego no Brasil recuou no trimestre móvel de setembro a novembro de 2021. O nível ficou 1,6 p.p. menor que a taxa registrada entre junho e agosto de 2021 e 2,8 p.p. menor que o nível registrado no trimestre encerrado em novembro de 2020.

Leia Mais: Juro bancário tem maior avanço anual no Brasil desde 2015

Ruan Samarone

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