A Polícia Civil do Pará prendeu, na madrugada desta sexta-feira (05), na Ilha de Outeiro (PA), um homem suspeito de integrar uma facção especializada no tráfico de droga. Segundo a corporação, os agentes apreenderam 300 quilos de maconha. A droga estava dividida em pequenos tabletes e seria distribuída por todo o estado
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De acordo com a entidade, o traficante foi parado durante uma blitz e o entorpecente foi encontrado no interior do carro, dirigido pelo homem, que ainda apresentou documentos falsos. No interrogatório, o suspeito confessou a autoria do crime de tráfico e ainda relatou que a droga seria fracionada e comercializada em todo o estado.
Depois da abordagem, ele levou os agentes até um apartamento de alto padrão, no centro de Belém, onde foram encontrados dinheiro e documentos. Ao descobrir a verdadeira identidade do traficante, os policiais constataram que ele possui uma extensa ficha criminal, que inclui a prática de tráfico internacional e duas prisões no estado do Amazonas.
Além disso, as investigações preliminares descobriram que o apartamento em questão era apenas um ponto de apoio ao narcotráfico, sendo o centro de distribuição da droga a Ilha de Outeiro.
Polícia investigava o traficante
De acordo com o diretor da Seccional de Icoaraci, cidade vizinha de Ilha de Outeiro, os agentes já vinham investigando o suspeito, esperando apenas o momento certo para que o acusado fosse pego em flagrante.
“Apuração começou por meio de denúncia anônima. Foi constatado que a Ilha de Outeiro era um ponto estratégico para receber e vender a droga, pois tinha acesso por terra e água. Apesar de ser um local discreto, nossa investigação foi a fundo e deu essa resposta positiva para o cidadão”, explicou Thiago Dias.
Outro preso
Ainda de acordo com o agente, além de balança de precisão e embalagens para o fracionamento da maconha, os policiais encontraram no local um homem de nacionalidade venezuelana, que também foi preso.
De acordo com a Polícia Civil, no começo da manhã desta sexta (05), os presos foram interrogados novamente, fizeram exame de corpo de delito e seguiram para um presídio estadual, onde estão à disposição da Justiça. “Diligências estão sendo feitas para apurar a participação de outras pessoas nesse esquema de venda de drogas”, finalizou a entidade.
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