A Polícia Civil investiga a morte da veterinária, Alice de Moraes, de 27 anos de idade, ocorrida durante o show de Luísa Sonza em Porto Alegre (RS), no último sábado (16). De acordo com o site G1, a jovem passou mal durante a apresentação, procurou atendimento na ambulância, mas não resistiu.
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O delegado Alexandre Vieira, responsável pela investigação, revelou que a causa da morte só será apontada após perícia. “Quando chegaram os médicos, Samu, quarenta minutos após ela veio a óbito. Tinha um histórico de doença cardíaca. A informação que eu tenho é que ela só tinha ingerido uma cerveja. Então tudo isso nós vamos apurar”, garantiu o policial, que escutou os depoimentos das testemunhas na última quarta-feira (20).
A Opinião Produtora, que realizava o show, e a Transul, responsável pela ambulância no local, declararam que seguiram todos os protocolos e exigências. A amiga de Alice, Camila Rodrigues, conta outra versão: “A gente foi muito maltratada nas três horas que a gente teve ali, clamando socorro pela Alice. Eu comecei a questionar o que eles tinham feito, se eles tinham dado alguma medicação, se eles tinham dado água, e ela disse que eles não poderia ajudar, não poderiam atender ela e me orientaram a chamar um Uber”.
Irmã de Alice aponta negligência
A irmã de Alice, Andreia, corroborou as informações sobre o péssimo atendimento: “Eu questionei a profissional se tinham dado alguma medicação, se tinham visto [os] sinais vitais. Ela disse que não seria necessário, que eles não podiam dar medicação, porque ela era ex-bariátrica, que a gente tinha que tirar ela dali porque ela já estava há muito tempo. Só precisava ir para casa dormir”.
Andreia, ao perceber que a irmã estava ficando roxa, chamou de novo a equipe médica, mas já era tarde demais: “Ela já estava roxa, com a boca roxa, já não tinha nenhum tipo de resposta. Eles me tiraram de dentro da ambulância para começar as manobras de ressuscitação. Depois, sei lá, de uma meia-hora, chegaram duas ambulâncias: uma da mesma empresa e outra do Samu. Já tinha chegado polícia, enfim, mas ela já tinha ido a óbito”.
Procurado, o delegado do caso afirmou que ainda é cedo demais para tratar o caso como negligência: “Após as oitivas, após perícia, após colhermos todas as provas desse inquérito, nós vamos decidir pelo indiciamento ou não de alguém”.
Por enquanto, Luísa Sonza não se pronunciou sobre o caso.
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