Já se passaram 12 dias desde o último contato da família da paraibana Silvana Pilipen com ela, que vive em Mariupol, uma cidade da Ucrânia alvo de inúmeros ataques deflagrados pelas tropas da Rússia. Nesta terça-feira (15), familiares da moça disseram ao portal ”G1” que a última mensagem de Silvana foi enviada no dia 03 de março.
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Na ocasião, a mulher teria revelado que a região estava começando a ser atacada pelo exército russo e isso estava acarretando quedas de energia. Antes de sumir, a mulher também enviou um vídeo para a sua família relatando que não poderia sair da cidade e que estava com sua sogra e marido, o ucraniano Vassili Pilipen, capitão da marinha mercante, com quem ela é casada há 26 anos.
Na ocasião, ela explicou que a cidade onde vive faz fronteira com a Rússia e não daria para sair por lá. Ainda conforme ela, uma outra opção, que seria atravessar todo o território do país para sair por outra fronteira, estava fora de cogitação, pois não era viável.
Desde que ela parou te manter contato, sua família tem tentado conseguir informações sobre os bombardeios na rua em que ela estava. Todavia, até o momento, nada foi encontrado relacionado a brasileira. Ao “G1”, Antônia, mãe de Silvana, disse que tem esperanças que sua filha está viva.
“Se ela tivesse morrido ela teria vindo me dar um aviso, ela tinha vindo me dá um abraço”, afirmou a mulher. Segundo ela, a família tem tentado entrar em contato com a embaixada do Brasil e com a Frente Brazuca para pedir notícias. Todavia, nada sobre a brasileira foi repassado a eles.
Por conta disso, a esperança da família, explica Antônia, ficará nos ombros de seu neto, filho da brasileira. O homem, que está trabalhando em Taiwan, nos próximos dias, tentará ir para a Ucrânia em buscas de notícias de sua mãe.
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