Três agentes da Polícia Militar (PM) foram denunciados pelo Ministério Público (MP) por um homicídio em julho deste ano, no Grajaú, na Zona Sul de São Paulo. Os policiais foram flagrados em imagens de câmeras de segurança abordando um suspeito, que acabou sendo executado ao descer do carro.
Após a denúncia, o juiz responsável pelo caso, no 3º Tribunal do Júri de São Paulo, decidirá se os suspeitos irão ou não a júri popular. Em nota, o MP afirmou que a investigação constatou que a morte do homem teria ocorrido por motivo torpe, decorrente de um desentendimento anterior entre os policiais e a vítima.
Também em nota, a defesa dos PMs relatou ter recebido a notícia “com serenidade”, discordando “veementemente da denúncia apresentada pelo MP”. Além disso, os defensores também afirmam que irão “demonstrar a legitimidade da ação policial na fase processual”.
Conforme o advogado Renato Soares do Nascimento, a defesa tem provas de que a vítima estava armada e ameaçou os policiais. “Os agentes apenas revidaram a injusta agressão, inclusive o mesmo já tem registro na justiça por crime de roubo, outro fato absurdo descrito na denúncia foi um suposto desentendimento entre os polícias o que consideramos um devaneio por parte da acusação”, afirmou o defensor.
Hoje, os três estão presos por pedido da Corregedoria da PM. Segundo ele, houve confronto entre os agentes e a vítima. Todavia, durante as diligências, a Corregedoria constatou uma contradição entre a versão dos PMs. Além disso, as imagens mostraram a execução por parte dos policiais.
Para a Polícia Militar, “a dinâmica dos fatos foi totalmente diversa da versão apresentada pelos policiais” e, por isso, o Comando da Instituição, por intermédio da Corregedoria, pediu a prisão preventiva dos envolvidos ao Tribunal de Justiça Militar (TJM).
Não suficiente, a corporação ainda revelou que possui “um forte sistema de controle e fiscalização para fornecer à sociedade total transparência de seus atos e não mede esforços para investigar e, se necessário, cortar na carne”. “Atos abomináveis como esses serão punidos com o máximo rigor da Lei”, informou a PM em um comunicado.
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