Um crime envolvendo agentes da Polícia Civil e Polícia Militar (PM) foi registrado nesta terça-feira (01) na cidade do Guarujá, no litoral de São Paulo. Por lá, um policial civil foi morto por um militar após uma discussão ocorrida em frente da Delegacia Sede da cidade.
Acusado de matar policial tatuou nome do agente nas costas
De acordo com as informações, o agente da Polícia Civil, identificado como Eduardo Antonio Brazolim, chegou ao local depois que um de seus filhos, um jovem de 21 anos, o acionou para que ele ajudasse no caso de seu amigo, que foi detido durante uma abordagem.
Até o momento, as versões dos fatos são divergentes. Isso, de acordo com os agentes da PM, o filho do policial e seu amigo foram detidos depois que fizeram gestos obscenos para os profissionais da Polícia Militar.
Neste momento, informou os PMs, o amigo do filho do policial teria reagido e foi socorrido para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), sendo levado à delegacia em seguida. Por lá, informou os militares, o policial civil teria chegado e começado a discutir com os agentes, chegando a atirar em direção deles, que revidaram.
Por outro lado, na versão da família, os PMs teriam ameaçado Eduardo de morte em conversa com o filho dele quando descobriram que o pai do garoto era um policial civil. Neste momento, na versão da família, o jovem teria corrido e contado o fato para o pai, que logo em seguida foi à delegacia.
“No local, um grupo de PMs teria cercado o policial civil e atirado nele”, contou a família do agente morto em depoimento. Além do depoimento, nas redes sociais, um vídeo gravado por um dos filhos do policial mostra cenas de agressão dos militares contra uma pessoa que supostamente era o amigo do filho do policial.
Em nota após a morte, o advogado Renato Cardoso, cunhado do policial, disse que as informações divulgadas pela polícia não mostraram “o outro lado da história”. “Estarei pessoalmente empenhado na apuração desses fatos, inclusive atuando junto às respectivas Corregedorias da Polícia Civil e da Polícia Militar. Se Deus permitir, em breve chegaremos à verdade real, doa a quem doer”, disse.
Também em um comunicado, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo afirmou ter aberto um inquérito policial para apurar o caso. “A autoridade policial analisa imagens, realiza a oitiva de testemunhas e busca por outros elementos que auxiliem no esclarecimento dos fatos”, disse em nota a SSP sobre o caso do policial, que deixa a esposa e quatro filhos.
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Com filhos brandidos e arrumando barraco para passar sempre o pano, como se estivesse licença para a prática de crimes. Sempre enfrentando a PM, nem os próprios policiais civis gostavam desse lixo, que já vai tarde