Planalto detecta vírus em computadores

A rede de computadores do Palácio do Planalto foi alvo de um ataque cibernético. De acordo com informações divulgadas neste sábado (12), o ataque aconteceu no dia primeiro de novembro, isto é, apenas dois dias depois em que foi realizado o segundo turno das eleições.

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De acordo com o portal, essa ameaça foi detectada pelas ferramentas de segurança da Diretoria de Tecnologia da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República e, por conta disso, não acabou gerando nenhum tipo de vazamento de informações ou causando algum comprometimento ao sistema.

Segundo uma nota divulgada pelo Palácio do Planalto, o ataque em questão foi feito através de um vírus conhecido como malware, que é um programa malicioso que tem como objetivo causar danos a computadores, servidores e até a uma rede inteira de computadores.

Ainda conforme o comunicado, este ataque foi feito por meio de uma técnica chamada de phishing, um crime cibernético que, em grande parte das vezes, visa capturar informações pessoais e confidenciais por meio da internet.

Esse ataque não teve sucesso porque, de acordo com o Palácio do Planalto, os arquivos institucionais estão alocados em outro servidor no Centro de Dados da Presidência da República. Além disso, também foi destacado que existe uma política de segurança que prevê backup constante desses dados, que mesmo com uma invasão, não seriam perdidos.

Conforme a nota, desde que o ataque foi detectado, “as máquinas afetadas têm passado por reparo dos sistemas operacionais pela área técnica responsável” e os funcionários do Palácio do Planalto receberam um alerta quanto à abertura de arquivos ou links suspeitos recebidos por e-mail ou outras fontes.

O caso veio à tona por conta de uma matéria do portal “Metrópoles”, que revelou que funcionários receberam mensagens sobre uma ameaça detectada que poderia danificar alguns arquivos. Por conta disso, as pessoas que atuam no Palácio do Planalto foram orientados a formatarem seus computadores e, somente após disso, voltar a usar o sistema operacional do governo.

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