PL não tem dinheiro para bancar promessas a Bolsonaro; entenda

Depois de ter perdido as eleições para o chefe do Executivo eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno das eleições, realizadas em outubro deste ano, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL) ouviu de Valdemar Costa Neto, presidente do Partido Liberal (PL), que teria um cargo na legenda – em novembro, o número um da sigla afirmou que Bolsonaro seria presidente de honra do PL, teria um escritório e moradia bancados pelo partido.

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Nesta sexta-feira (09), a jornalista Andreia Sadi, da “Globo News”, revelou que, pelo menos por ora, o PL não tem como cumprir a promessa. Segundo a comunicadora, hoje, o Partido Liberal não tem dinheiro para alugar uma casa e um escritório para Bolsonaro, algo que foi acordado após a derrota do presidente para Lula.

De acordo com Andreia Sadi, Bolsonaro teria demonstrado interesse em morar em um condomínio de mansões no bairro Jardim Botânico, localizado em Brasília. Consultas feitas em sites de locação de imóveis mostram que um aluguel na área, a mesma em que mora Anderson Torres, ministro da Justiça,  custa aproximadamente R$ 11 mil.

PL sem dinheiro

Conforme a jornalista, interlocutores relatam que o bloqueio nas contas do partido feitos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) impactou fortemente na legenda, provocando o atraso nos pagamentos dos salários de cerca de 60 funcionários que atuam na sigla.

Assim como publicou o Brasil123, o partido está com as contas bloqueadas por conta de uma decisão de Alexandre de Moraes, presidente do TSE e ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). O chefe do TSE aplicou uma multa de R$ 23,9 milhões no PL, mas o tribunal só localizou R$ 13,6 milhões.

O PL foi multado por litigância de má-fé após ter entrado com uma ação na corte pedindo a anulação de votos do segundo turno presidencial com base em um relatório que não apontava nenhuma prova concreta de que as eleições foram fraudadas.

Ao aplicar a multa, Alexandre de Moraes classificou o pedido como “esdrúxulo”, “ilícito pedido” e “ostensivamente atentatório ao Estado Democrático de Direito”. Para ele, a ação foi promovida “de maneira inconsequente com a finalidade de incentivar movimentos criminosos e anti-democráticos” realizados por apoiadores de Bolsonaro que não aceitam a vitória de Lula.

Leia também: ‘Coisa de menino mimado’, dispara Geraldo Alckmin sobre atos antidemocráticos

Alisson Ficher

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