Pix vai ser pago? Entenda as propostas do Banco Central

O PIX, sistema de pagamento instantâneo brasileiro, já está em funcionamento por mais de 5 meses. Ele traz inúmeras vantagens para os usuários visto que basta uma chave para realizar o envio de dinheiro. Essa chave deve ser cadastrada no aplicativo do banco em que o usuário pode escolher por um email, CPF, CNPJ e até mesmo QR Code. As opções são as mais variadas. 

Essa chave que é cadastrada deve ser usada pela pessoa que deseja realizar um pagamento e que quer economizar tempo e não ter que preencher uma série de dados.

Outro ponto positivo é que o pagamento é instantâneo. Ou seja: cai na sua conta na mesma hora que foi pago. Essa é uma das principais vantagens para casos de urgência nos fins de semana, por exemplo. Isso porque, aos fins de semana, as transferências bancárias não caem. 

Desvantagens da cobrança no PIX

Ele sempre foi gratuito e instantâneo. No entanto, o Banco Central pretende que passe a ser pago. Dessa forma, para as pessoas jurídicas, a taxa seria de 1,45% do valor pago, com o mínimo de R$ 1,75 e o máximo de R$ 9,60. 

Dependendo do banco, isso pode ser positivo e para outros não. Isso porque alguns cobram taxas para que as transferências sejam realizadas, como é o caso do Bradesco.

Mas o Inter, por exemplo, não cobra taxas e pode-se transferir para qualquer pessoa e de qualquer banco. Se o PIX for pago, muitos usuários devem voltar para as transferências gratuitas e usar o mesmo em casos de emergência, como aos fins de semana. 

Para quem ainda não conhece e não tem uma chave cadastrada, o PIX permite que se cadastre até 5 delas. No entanto, em boa parte das vezes não se torna necessário essa alta quantidade, bastando apenas uma ou duas delas. 

O PIX foi bem aceito porque permite que se transfira dinheiro sem que pague nada por isso como antes acontecia na maioria dos bancos. Outro ponto é que o valor cai na conta de forma instantânea por 24 horas por dia. Mas, com a possibilidade de pagamentos, pode não ser uma vantagem.