PIX enviado por engano pode ser recuperado? Entenda!

Com a disseminação do PIX, diversas inovações beneficiaram os usuários bancários, mas, ao mesmo tempo, a ferramenta abriu portas para golpistas que buscam explorar vítimas inocentes. Isso tem levado a casos frequentes de transferências equivocadas, causando danos financeiros consideráveis.

Se você caiu na armadilha de algum criminoso e realizou um pagamento por engano, saiba que existem maneiras de recuperar o valor pago. Abaixo, apresentamos algumas dicas para evitar cair em golpes e as formas de recuperar um PIX enviado erroneamente.

Golpes mais comuns envolvendo o PIX

Como mencionado anteriormente, é comum que pessoas sejam vítimas de golpes que utilizam o PIX como meio para a fraude. Abaixo estão alguns dos golpes mais frequentes relacionados a essa ferramenta:

1. Falso boleto: Nesse golpe, os criminosos enviam boletos falsos para as vítimas, solicitando o pagamento via PIX e alegando que se trata de uma cobrança legítima. No entanto, ao pagar o boleto, o dinheiro é transferido para a conta dos golpistas.

2. Falso anúncio: Outro golpe comum é o do falso anúncio, em que os fraudadores oferecem produtos inexistentes a preços muito abaixo do mercado. Após o pagamento via PIX, a vítima não recebe o item e o golpista desaparece.

3. Falso sequestro: Por fim, uma tática bastante utilizada é o golpe do falso sequestro, em que o criminoso se faz passar por um conhecido da vítima, como um amigo ou parente. Alegando ter sido sequestrado, o fraudador exige um resgate a ser pago via PIX.

Como recuperar dinheiro enviado erroneamente via PIX

Em qualquer um desses cenários, é possível perder dinheiro, uma vez que esses golpes são recorrentes. Portanto, a primeira medida a ser tomada é manter a calma e seguir os passos necessários para recuperar os valores. O processo atualmente é relativamente simples.

Primeiramente, entre em contato com o seu banco para informar que a transferência foi resultado de um golpe. O banco iniciará uma investigação e poderá reverter o valor transferido.

Além disso, é importante registrar um boletim de ocorrência, o que ajudará a documentar o ocorrido e comprovar que você foi vítima de um golpe.

Outras ações que podem ser tomadas incluem solicitar o bloqueio preventivo dos valores enviados e, se o banco não agir de forma voluntária, buscar o reembolso das quantias. No entanto, é fundamental lembrar-se de não realizar transferências para pessoas ou números desconhecidos, especialmente em resposta a mensagens suspeitas recebidas via WhatsApp ou outras redes sociais.

Golpe do Pix: Uma Nova Ameaça para Usuários Bancários

Estamos diante de uma evolução do conhecido “Golpe da Mão Fantasma”. Nesse tipo de ataque, os criminosos conseguem assumir o controle do dispositivo da vítima. A grande diferença agora é que esse truque pode ser executado de forma automatizada, eliminando a necessidade do hacker estar online para concluir a fraude.

Essa automação proporciona uma camada adicional de proteção ao invasor, garantindo acesso contínuo aos dados do usuário. Para invadir os dispositivos das vítimas, os golpistas recorrem aos chamados “cavalos de Troia”. Esses se disfarçam como arquivos ou aplicativos legítimos, levando o usuário a acreditar que é necessário acessar o conteúdo.

Dessa forma, o golpista pode roubar dados pessoais e informações, que serão usados em futuras tentativas de fraude, incluindo o desvio de dinheiro, bem como em chantagens para a recuperação dos dados.

Os criminosos contam com malwares bancários para realizar o ataque, os quais infectam os dispositivos móveis das vítimas. Portanto, muitas pessoas acabam baixando aplicativos falsos de fontes não oficiais, que servem como disfarce para o software malicioso.

O malware bloqueia a tela do dispositivo quando o usuário inicia uma transferência via Pix, concluindo-a em seguida. Nesse intervalo, o criminoso obtém acesso à conta do usuário, alterando frequentemente o destinatário da transação sem ser detectado.

Impressionantemente, esse golpe é capaz de contornar autenticações biométricas, como reconhecimento facial ou uso da impressão digital. Surpreendentemente, o ataque pode ser realizado mesmo quando a tela do celular está desligada, o que amplia ainda mais sua eficácia.

Caroline Falcão

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