PIB do Brasil cresce 1,2% em 2019 e soma R$ 7,4 trilhões

O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro alcançou a marca de R$ 7,389 trilhões em 2019. Esse valor representa um crescimento de 1,2% na comparação com 2018 (R$ 7 trilhões). A saber, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), responsável pelo levantamento, divulgou as informações nesta sexta-feira (5). 

De acordo com os dados, esta é a terceira alta seguida do PIB brasileiro. Em 2017, houve um crescimento de 1,3%, e, em 2018, de 1,8%. No entanto, os três avanços consecutivos não conseguiram reverter a queda acumulada em 2015 e 2016 (-6,7%). A propósito, o PIB per capita (divisão do PIB pelo número de habitantes) chegou a R$ 35.161,70 em 2019, com alta de 0,4% no ano. 

Serviços impulsionam PIB no ano

Em resumo, o grupo dos serviços, que respondem por dois terços da economia do Brasil, figurou como o grande destaque de 2019. O avanço de 1,5% eliminou as perdas da indústira (-0,7%) e da agropecuária (-0,4%). Como o grupo tem maior peso no PIB, seu resultado exerceu bem mais impacto que os outros dois grupos.

O crescimento de 1,2% do PIB brasileiro resultou de um aumento de 1,0% no Valor Adicional Bruto (VAB). Da mesma forma, o grupo serviços teve o maior destaque no ano ao crescer 1,5% e impactar o VAB em 1,1 ponto percentual (p.p.). Já a agropecuária teve alta de 0,4% no volume, mas não contribuiu com o resultado do VAB. Já o volume da indústria despencou 9,1% e influenciou negativamente o VAB em 0,1 p.p.

A propósito, nove dos 12 grupos de atividades econômicas pesquisadas registraram avanço ou estabilidade. As únicas exceções foram: indústria de transformação (-0,4%), administração, defesa, saúde e educação públicas e seguridade social (-0,4%) e indústrias extrativas (-9,1%).

Vale destacar que o comércio teve um crescimento de 1,6%, impulsionado pelo crescimento do volume de milho em grão (42,0%), caminhões e ônibus (23,0%) e álcool (13,8%). Já a atividade de construção interrompeu cinco resultados anuais negativos e cresceu 1,9% em 2019.

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