PIB da China cresce menos que o esperado no segundo trimestre

O Produto Interno Bruto (PIB) da China encerrou o segundo trimestre de 2021 com um crescimento de 7,9%, quando comparado ao mesmo período de 2020. A saber, o resultado ficou abaixo das expectativas de economistas, que projetavam um avanço de 8,1% no período.

Além disso, o avanço do PIB no segundo trimestre foi bem menor que o crescimento registrado no primeiro trimestre, de 18,3%. Em resumo, essa desaceleração expressiva foi puxada pela queda da atividade industrial do país no período, refletindo diretamente no crescimento do PIB.

Entre os fatores que culminaram nesse recuo, estão novos surtos da Covid-19 em províncias chinesas. Ao mesmo tempo, o custo das matérias-primas também cresceu no período, pesando diretamente na recuperação econômica da China no trimestre.

Vale lembrar que a alta do primeiro trimestre bateu recorde e aconteceu justamente por causa da pandemia. Na verdade, a crise sanitária afetou tão fortemente o PIB chinês no começo de 2020, que o resultado deste ano acabou expressivo, em grande parte, por causa do péssimo desempenho no ano passado.

Já na comparação com o primeiro trimestre deste ano, o resultado apresentado entre abril e junho cresceu 1,3%. Nesse caso, o avanço superou levemente a taxa projetada por economistas (1,2%). Por falar em primeiro trimestre, este cresceu 0,4% em relação ao trimestre anterior, de outubro a dezembro de 2020.

Veja mais detalhes do desempenho econômico da China

A economia da China cresceu mais lentamente no segundo trimestre por diversas questões. Em suma, as vendas no varejo reduziram seu ritmo de avanço, especialmente em junho. No mês, a produção industrial do país também ficou bastante afetada devido à queda acentuada da produção de veículos motorizados. Outro importante motor do PIB, o mercado imobiliário da China, teve menos força no trimestre.

Aliás, a produção industrial do país asiático cresceu 8,3% em junho, superando o avanço esperado pelos economistas (7,8%), mas ficando abaixo do resultado de maio (8,8%). Estes dados são resultados de comparações com o mesmo período de 2020.

Por fim, em relação às vendas do varejo, o indicador saltou 12,1% em junho em relação ao mesmo período de 2020. Economistas previam alta de 11,0%, após o crescimento de 12,4% em maio na comparação anual.

Leia mais: Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem na semana

Ruan Samarone

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