Nesta segunda-feira (19), a Procuradoria-Geral da República solicitou ao STF, mais especificamente ao ministro Gilmar Mendes, que o porte de armas da deputada federal Carla Zambelli (PL-SP) fosse suspenso. Além disso, a PGR também solicitou que tanto as armas quanto as munições da deputada federal também fossem apreendidas. Os pedidos foram feitos pela vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo.
“O tensionamento político atual, a iminente transição pacífica de poder e o porte indevido da arma de fogo para suposto exercício do direito de defesa da honra revelam que a suspensão cautelar do porte e a apreensão da arma de fogo são medidas suficientes para coibir a reiteração do delito investigado e resguardar a ordem pública”, disse a vice-procuradora-geral da República, Lindôra Araújo, em petição encaminhada ao STF.
O pedido foi encaminhado ao ministro Gilmar Mendes pelo fato dele ser o relator do caso. Contudo, não existe prazo definido para que ele se manifeste em relação ao pedido da PGR, mas cabe ao próprio relator decidir se acata ou não o pedido foi pela Procuradoria-Geral da República em relação à suspensão do porte de arma, bem como a apreensão de armas e munições.
“A existência de indícios de autoria e de materialidade do delito de porte ilegal de arma de fogo torna necessária a adoção de medidas cautelares tendentes a evitar a prática de infrações penais desse mesmo jaez, seja mediante a suspensão do direito ao porte de arma, seja mediante a entrega voluntária, seja ainda pela via da busca e apreensão pessoal ou domiciliar do armamento utilizado para cometer o delito”, afirmou Lindôra.
Em 29 de outubro, véspera do segundo turno das eleições presidenciais, ocorria uma caminhada da campanha de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e Fernando Haddad (PT) na avenida paulista. Zambelli se encontrava na mesma região, e, em dado momento, a deputada afirmou ter sido cercada e agredida por “militantes de Lula”.
Vídeos divulgados na internet mostram Zambelli empunhando uma arma, perseguindo um homem negro que entrava em uma lanchonete para se proteger. O vídeo também mostra a deputada ordenando que o homem se deitasse. Foi possível, inclusive, ouvir um barulho de estampido em um dos vídeos.
Além disso, Zambelli chegou a afirmar haver sido derrubada pelos militantes. Contudo, em vídeos divulgados, foi possível notar claramente que a mesma não foi derrubada, tendo caído sozinha. Aliados que repostaram a versão de agressão chegaram a apagar postagens em que reproduziam tal discurso de defesa a Zambelli.
O homem vítima da ação de Zambelli chegou a ser agredido pelo segurança da deputada. O segurança chegou a sacar uma arma para intimidar a vítima e, neste momento, acabou disparando um tiro por acidente. Não houveram feridos, contudo, o segurança acabou sendo preso devido ao disparo de arma de fogo, mas sua fiança foi paga e agora ele se encontra em liberdade. Até o momento, Carla Zambelli não se manifestou sobre o pedido feito pela vice-procuradora-geral da República.
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