A Polícia Federal (PF) revelou nesta terça-feira (13) ter prendido sete passageiros entre os dias 10 e 13 deste mês no Aeroporto Internacional de São Paulo. De acordo com a entidade, todos os suspeitos eram de voos internacionais e estavam com drogas e passaportes falsos.
Em nota, a entidade detalhou que as prisões aconteceram em seis ações distintas realizadas por agentes da Polícia Federal que atuam no controle migratório, fiscalização de passageiro e bagagens despachadas.
As ações da PF
De acordo com a PF, a primeira ação foi realizada no domingo (10). Na ocasião, um homem de origem boliviana foi preso ao tentar embarcar com três quilos de cocaína ocultos nas estruturas de uma mala. O suspeito pretendia levar a droga para Addis Ababa, na Etiópia.
No dia seguinte, mais duas prisões foram realizadas. Na primeira, um homem, de nacionalidade turca, que embarcaria para Doha, no Catar, foi preso com dois quilos de cocaína nas laterais de sua mala. Também ocultos nas laterais da mala, quase quatro quilos de cocaína eram transportados por uma brasileira que embarcaria para Lisboa, em Portugal.
“Na terça-feira (12), um passageiro, nacional da Nigéria, que ingressou no país na condição de refugiado, ocultava mais de quatro de cocaína dentro de tubos de corante para tecidos”, revelou a PF, que ainda detalhou que, no mesmo dia uma mulher, nacional da Bolívia, tentou embarcar para Lisboa, em Portugal, apresentando um passaporte pertencente a terceiro.
“Ela disse aos policiais que o passaporte espanhol apresentado lhe foi entregue na Bolívia e que a pessoa, a quem pertenceria o documento, seria sua irmã que vive na Espanha, onde ela pretendia ir, após passar por Portugal, com o objetivo de trabalhar”, informou a PF, que reteve o passaporte da moça e ainda abriu um termo circunstanciado contra ela.
Por fim, na tarde desta quarta (13), três passageiros, dois homens e uma mulher, nacionais do Haiti, tentaram embarcar para a França apresentando passaportes falsos. De acordo com a PF, eles foram presos pelo crime de uso de documento falso. A entidade não reglepi em detalhes por quais crimes esses presos irão responder.
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