A Polícia Federal (PF) de São Paulo deflagrou, nesta quinta-feira (18), uma operação que teve como foco desarticular uma quadrilha especializada no tráfico internacional de cocaína. De acordo com a corporação, o grupo tinha até um navio, que era utilizado para o envio de entorpecentes para o exterior.
Em nota, a PF relatou que, ao todo, foram cumpridos 36 mandados de busca e apreensão, seis mandados de prisão preventiva, quatro mandados de prisão temporária e, por fim, sete mandados de interdição de atividade econômica.
Ainda conforme a Polícia Federal, a ação foi deflagrada nos seguintes estados:
- Bahia;
- Mato Grosso;
- Paraná;
- Rio Grande do Sul;
- Santa Catarina;
- E em São Paulo.
As investigações da PF
Conforme o órgão federal, as investigações sobre a quadrilha começaram em janeiro deste ano quando a entidade constatou que o grupo estaria enviando remessas de cocaína para Europa, principalmente, por embarcações transoceânicas.
No decorrer das investigações, a corporação descobriu que já havia interceptado um navio com drogas da quadrilha. Na época, outubro de 2020, os investigadores conseguiram impedir parte do envio de 2.700 quilos de cocaína que saiam do Porto de São Sebastião, no litoral de São Paulo, com destino para Cadiz, na Espanha.
“Parte da droga, o equivalente a 1.500 quilos foi apreendida durante fiscalização no Brasil e 1.200 quilos na Espanha após comunicação da PF às autoridades policiais daquele país”, detalhou a Polícia Federal.
Detalhes da ação
Por fim, a corporação relatou que, além das ações já explicadas, por determinação da 6ª Vara Federal de São Paulo, 28 bens imóveis (localizados em quatro Estados) e inúmeros carros, como um de R$ 600 mil, foram sequestrados durante a operação.
“Os bens apreendidos durante as investigações são estimados em R$ 50 milhões”, informou a PF, que finalizou explicando que também foi determinada a apreensão e retenção de um navio que seria utilizado no transporte das drogas.
Leia também: Operação da PF culmina em prisão e destruição de máquinas usadas em garimpo ilegal do Pará