A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (28), uma operação denominada Sly, que teve como intuito reprimir fraudes no Auxílio Emergencial na região do Oeste da Bahia. De acordo com a entidade, durante a ação, agentes da corporação cumpriram um mandado de busca e apreensão na cidade de Santa Maria da Vitória.
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Segundo o órgão federal, além de determinar o cumprimento do mandado na cidade do extremo Oeste baiano, a Justiça Federal também determinou a quebra de sigilo de dados bancários do investigado acusado de ter usufruído irregularmente do Auxílio Emergencial, criado para ajudar as pessoas que ficaram sem renda durante a pandemia da Covid-19.
De acordo com as informações, as investigações da operação realizada nesta sexta começaram em 2021 e foi resultado da Estratégia Integrada contra as Fraudes ao Auxílio Emergencial (EIAFAE), da qual participam outras entidades como:
- O Ministério Público Federal (MPF);
- O Ministério da Cidadania (MCid);
- A Caixa;
- A Receita Federal (RF);
- A Controladoria Geral da União (CGU);
- E o Tribunal de Contas da União (TCU).
Esse conjunto de entidades, informou a Polícia Federal, tem o objetivo de racionalização dos procedimentos de apuração criminal sobre fraudes no Auxílio Emergência, com foco na atuação de grupos, associações ou organizações criminosas.
“O intuito é combater e desarticulação de fraudes estruturadas”, informou a PF, explicando ainda que, no decorrer das investigações do caso desta sexta, apurou-se que o investigado cadastrou, no aplicativo “Caixa Tem”, pelo menos sete contas em nome de terceiros para recebimento do Auxílio Emergencial de forma fraudulenta.
“Ele transferiu imediatamente os valores depositados para contas vinculadas a outra instituição financeira, em nome de terceiros (pelo menos 8 contas digitais), resultando num prejuízo de pelo menos R$ 80 mil”, informou a PF, finalizando que o acusado responderá pela prática do crime de furto qualificado mediante fraude.
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