Petróleo sobe nesta terça (27) e renova máxima em sete anos

O preço do petróleo vem crescendo sem interrupções nas últimas semanas. Isso está acontecendo porque diversos fatores estão impulsionando a commodity, como o aumento da demanda, a redução da oferta e a crise energética em algumas regiões do planeta. E, nesta terça-feira (25), o petróleo subiu mais uma vez, e até renovou uma máxima de sete anos.

A saber, os preços dos contratos futuros para janeiro do barril do petróleo Brent, que é a referência global, subiram 0,47%, para US$ 86,40, na ICE, em Londres. Com esse novo avanço, o barril Brent fica ainda mais próximo de renovar a sua máxima desde outubro de 2018.

Por sua vez, os contratos do petróleo WTI para dezembro, que é a referência norte-americana, tiveram um avanço ainda mais expressivo no dia, de 1,06%. Assim, o barril fechou o pregão cotado a US$ 84,65 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex), renovando a máxima de fechamento desde outubro de 2014.

Em suma, tanto o Brent quanto o WTI acumulam alta de mais de 20% desde o início de setembro. Inclusive, o barril Brent registra sete semanas consecutivas de avanço, enquanto o WTI subiu nas últimas nove semanas.

Entenda os altos preços do petróleo

Em primeiro lugar, a oferta global de petróleo segue apertada. Os países da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), que respondem pela maior produção mundial, já afirmaram que não pretendem elevar suas produções num futuro próximo.

Na verdade, a Opep cortou sua produção no ano passado devido à pandemia da Covid-19. Agora, a organização vem demorando mais do que o mercado deseja para retomar sua produção normal. A saber, os cortes aconteceram porque o preço do petróleo afundou sem precedentes no início da pandemia em 2020.

Em suma, a oferta limitada eleva os preços do petróleo, ainda mais com a forte demanda global atual. Com o avanço da vacinação contra a Covid-19, diversos países vem flexibilizando a entrada de estrangeiros ao abrir suas fronteiras. Assim, o transporte aéreo, em especial, está crescendo fortemente, demandando cada vez mais combustível, que é produzido através do petróleo.

Por fim, projeções apontam um inverno mais rigoroso no hemisfério norte neste ano. Nesse cenário, haverá um aumento da demanda por petróleo para aquecimento dos domicílios. Contudo, a produção continua estagnada no mesmo patamar, enquanto a demanda só cresce. Isso reduz os estoques mundiais, preocupa o mercado e torna o petróleo cada vez mais caro.

Leia Mais: Arreadação federal é a maior para um mês de setembro desde 1995

Ruan Samarone

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