O mercado energético global segue cada vez mais preocupado com o cenário atual do leste europeu. A guerra entre a Rússia e a Ucrânia chegou ao sétimo dia e ainda não há expectativa de encerramento dos confrontos. Por isso, os preços do petróleo continuam subindo fortemente, até porque os últimos dias não trouxeram notícias que animem os investidores.
Na sessão desta quarta-feira (2), a cotação do barril Brent, que é a referência mundial, saltou 7,58%. Com isso, o preço do barril chegou a US$ 112,93 na Intercontinental Exchange (ICE), em Londres, maior patamar desde 2014. Na véspera, o Brent também subiu mais de 7%, ou seja, a referência já acumula ganhos de quase 15% em março.
Por sua vez, o barril de petróleo West Texas Intermediate (WTI), referência norte-americana, disparou 6,95% no pregão. Assim, o barril fechou o dia cotado a US$ 110,60 na Bolsa de Mercadorias de Nova York (Nymex). A saber, este é o maior nível do WTI desde 3 de maio de 2011, quase 11 anos atrás.
Em 2021, ambas as referências acumularam ganhos superiores a 50%. Aliás, muitos pensaram que o resultado só havia acontecido devido à fraca base comparativa de 2020, afetada fortemente pela pandemia da Covid-19, que afundou os preços do petróleo.
No entanto, a commodity permanece com forte valorização em 2022, ainda mais com a guerra no leste europeu, que fortaleceu o rali do petróleo. Inclusive, na parcial de 2022, o Brent registra ganhos de quase 40%, enquanto o WTI tem uma valorização de mais de 41%.
O forte avanço do petróleo nesta quarta ocorreu devido a três principais motivos. O primeiro deles é a guerra no leste europeu. A Rússia afirmou hoje que está pronta para dialogar com a Ucrânia, mas os ataques ao país continuaram nesta quarta. O país comandado por Vladimir Putin já sofreu diversas sanções de nações ocidentais, mas isso não os têm intimidado.
Além disso, o Departamento de Energia dos EUA (DoE, na sigla em inglês) revelou que os estoques de petróleo do país caíram em 2,6 milhões de barris na semana passada. A saber, os dados frustraram as expectativas de analistas, que projetavam uma alta de 2,2 milhões de barris no período.
Por fim, a Organização dos Países Produtores de Petróleo e seus aliados (Opep+) se reuniu hoje e decidiu manter a expansão de barris em 400 mil por dia no mês de abril. Este patamar de aumento vem sendo adotado nos últimos meses, mas alguns integrantes da organização não estão conseguindo atingir esta meta.
Diante deste cenário, os preços do petróleo tendem a subir mais nos próximos pregões, até porque a oferta da commodity já vinha restrita nos últimos tempos. Agora, com a guerra, os países podem sofrer ainda mais para conseguir comprar barris de petróleo. Por isso que a commodity vem registrando fortes altas em 2022, com mais intensidade nos últimos dias.
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