Nos últimos meses, muitas pessoas precisaram fazer o recadastro das suas informações no Bolsa Família. Isso foi necessário pois o governo federal fiscalizou e bloqueou o benefício de mais de 1,2 milhões de brasileiros, e focou nos beneficiários que alegavam morar sozinhos e que começaram a receber os valores do benefício durante o período eleitoral, no segundo semestre de 2022.
Assim, essas pessoas tiveram no total um prazo de 60 dias para realizar o recadastro do Bolsa Família. Esse prazo se encerrou no último dia 14 de junho.
O governo avisou os indivíduos que estavam com seu benefício bloqueado e que precisavam realizar o recadastro. Logo, essas pessoas receberam um recado através do aplicativo do Cadastro Único, e também por SMS. Dessa forma, os indivíduos precisaram comprovar que são mesmo uma família de uma pessoa só. Dessa forma, se você é uma dessas pessoas, e não conseguiu realizar a regularização do seu benefício dentro do prazo, veja a seguir o que deve fazer!
Se você não regularizou suas informações até o último dia 14, o seu benefício não está mais bloqueado, mas sim suspenso. Dessa forma, para voltar a receber o Bolsa Família, será preciso fazer um novo cadastro. O processo é o mesmo para quem deseja se inscrever pela primeira vez.
Assim, você deverá procurar o responsável pelo Cadastro Único (CadÚnico) no Centro de Referência de Assistência Social (CRAS) mais próximo da sua residência. Esses locais são responsáveis por realizar o cadastro e atualização das informações das famílias. Além disso, leve consigo os documentos necessários para realizar o cadastro, que incluem:
Assim, no CRAS, será realizada uma entrevista para coletar informações socioeconômicas da família. É importante responder com precisão todas as perguntas. Após a entrevista e o preenchimento do formulário, aguarde a análise dos dados pela equipe responsável. Essa etapa pode levar algum tempo. Caso a família seja considerada elegível para o Bolsa Família, receberá um cartão magnético para saque do benefício.
Lembrando que o Cadastro Único também é utilizado para outros programas sociais, então é importante manter as informações atualizadas sempre que houver alguma mudança na composição familiar ou na renda. Por fim, se tiver alguma dúvida específica ou necessitar de mais informações sobre o processo de inscrição no Bolsa Família, você pode entrar em contato com o CRAS local ou buscar orientações junto à Secretaria de Assistência Social do seu município.
Se por acaso a pessoa mora com a família e se cadastrou como unipessoal, ela NÃO DEVE procurar o posto de atendimento agora, segundo orientações do governo federal. Nesses casos, ela precisa seguir os seguintes passos:
Fonte: Governo Federal
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A maneira mais eficiente de evitar bloqueios é manter sempre os seus dados atualizados. Manter as informações atualizadas é muito simples. Esse procedimento pode ser feito diretamente pela internet, e para isso, basta seguir os passos abaixo:
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O bloqueio desse alto número de benefícios foi necessário pois o governo federal identificou um crescimento acentuado de cadastros de famílias compostas por apenas uma pessoa em 2022. Com isso, o governou começou a suspeitar que uma parcela desses novos benefícios foram adquiridos de forma fraudulenta.
É interessante lembrar que, no modelo utilizado até 2021 o Bolsa Família pagava um valor pré-determinado por família e um valor adicional por cada criança ou adolescente. Esse é o modelo que volta a entrar em vigor nesse ano, com o Governo Lula.
Pra quem preenche os requisitos do Bolsa Família e comprovou que mora sozinha, o benefício voltou a ser pago, incluindo as parcelas bloqueadas. Portanto, o cidadão que comprovou as informações, voltou à folha de pagamento normal do programa e recebe as parcelas referentes aos meses em que ficou sem o pagamento.
O governo federal afirma que a pessoa que realmente mora sozinha pode e deve se manter como unipessoal. Além disso, o objetivo não é penalizar ninguém, mas corrigir distorções verificadas no último ano, quando houve uma curva acentuada de registros unipessoais. O último mês de março foi o primeiro, desde janeiro de 2022, que entraram no Cadastro Único, em números absolutos, mais famílias do que registros unipessoais.
Além disso, também em março, a entrada de cadastros unipessoais foi 66% menor que a média verificada em 2022, quando chegaram a entrar quase 500 mil cadastros unipessoais em um único mês.
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