Pedidos de demissão batem RECORDE em 23 UFs em agosto

O mercado de trabalho brasileiro parece estar cada vez mais convidativo a diversos profissionais do país. Isso porque os pedidos de demissão continuam crescendo no país, e bateram recorde em agosto deste ano.

Em resumo, o país registrou 632,8 mil demissões voluntárias no oitavo mês do ano. A saber, essa é a marca mais elevada para um mês desde janeiro de 2020, período em que o Caged implementou a metodologia atual de contagem de vagas.

Por falar nisso, as informações foram levantadas pela LCA Consultores, com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Previdência.

Vale destacar que os pedidos de demissão também bateram recorde no país no acumulado dos últimos 12 meses. Em suma, houve 6,59 milhões de demissões voluntárias no país, número que corresponde a 32,5% do total de desligamentos no período.

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23 das 27 UFs têm recorde de pedidos de demissão em agosto

De acordo com o levantamento, 23 das 27 Unidades Federativas (UFs) também bateram recorde nos pedidos de demissão em agosto. Veja abaixo os locais com os maiores números de desligamentos voluntários:

  • São Paulo: 208 mil;
  • Minas Gerais: 67,2 mil;
  • Rio de Janeiro: 35,8 mil;
  • Goiás: 26,0 mil;
  • Mato Grosso: 20 mil;
  • Bahia: 14,2 mil.
  • Mato Grosso do Sul: 12,7 mil;
  • Espírito Santo: 12,6 mil;
  • Ceará: 10,9 mil;
  • Distrito Federal: 10,9 mil.

As únicas UFs que não bateram recorde de pedidos de demissão em agosto foram Amapá, Paraná, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. Contudo, vale destacar os números expressivos de desligamentos registrados no Paraná (57,8 mil), em Santa Catarina (55,7 mil) e no Rio Grande do Sul (44,7 mil).

Já no acumulado dos últimos 12 meses até julho, todas as UFs tiveram recorde dos pedidos de demissão. Isso mostra que muitos trabalhadores estão buscando novas oportunidades no mercado de trabalho, mais condizentes com as experiências e qualificações de cada um deles.

A saber, a pandemia da covid-19 fez muitos trabalhadores exercerem suas atividades em home office. E muitos preferem não pegar trânsito e passar mais tempo com a família a uma remuneração mais elevada em um trabalho presencial.

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Ruan Samarone

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