Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA sobem na semana

Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos subiram na semana encerrada em 11 de setembro. A saber, as solicitações totalizaram 322 mil, o que representa um aumento de 20 mil novos pedidos em relação à semana anterior (312 mil). Apesar da elevação, a tendência ainda é de queda das solicitações.

O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou os dados nesta quinta-feira (16). Embora os pedidos na semana tenham superado as expectativas de analistas, que apontavam 320 mil novas solicitações no período, o resultado continua confirmando a recuperação do mercado de trabalho norte-americano.

Vale destacar que especialistas consideram uma faixa de 200 mil a 250 mil novos pedidos semanais de auxilio-desemprego como indicador de um mercado de trabalho saudável. E os EUA estão próximos desse patamar.

Em 2020, a pandemia da Covid-19 fez os pedidos de auxílio-desemprego dispararem. A título de comparação, o pico de solicitações durante a crise entre 2007 e 2009 chegou a 664 mil. Entretanto, esse nível representa menos de 10% do recorde de 6,867 milhões de pedidos registrados na semana encerrada em 28 de março de 2020.

Veja mais detalhes do levantamento

Os novos pedidos de auxílio-desemprego estão caindo nos últimos tempos. A saber, a média móvel de quatro semanas ficou em 335.750 pedidos, uma redução de 4.250 pedidos em relação à semana anterior. Esse é o menor nível desde 14 de março de 2020, quando a média nos EUA foi de 225,5 mil pedidos.

Além disso, vale ressaltar que a economia norte-americana segue sofrendo com a forte escassez de trabalhadores. Em julho, o país registrou um recorde de 10,9 milhões de vagas de emprego em aberto, segundo dados do governo.

Atualmente, há mais de 8,0 milhões de pessoas oficialmente desempregadas no país. Em resumo, o que explica esse cenário são os seguintes fatores: dificuldade em conseguir creches para os filhos, medo de contrair o novo coronavírus e benefícios robustos disponibilizados aos desempregados.

A expectativa é que a escassez de mão de obra diminua ainda neste mês. Isso porque os auxílios-desemprego financiados pelo governo chegaram ao fim na última segunda-feira (13). Mas analistas ainda mantém a cautela em vez do otimismo com os números.

Por fim, a Delta, variante mais transmissível já sequenciada do novo coronavírus, continua elevando os números de casos e mortes em todo o planeta, inclusive nos EUA. Algumas regiões no país voltam a adotar medidas restritivas e há bastante incerteza com a volta às aulas das crianças. Tudo isso também afeta o mercado de trabalho americano.

Leia Mais: Intenção de consumo das famílias cresce pelo quarto mês seguido

Ruan Samarone

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