Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram na semana encerrada em 16 de outubro. A saber, houve 290 mil novas solicitações no período, o que corresponde a uma queda de 6 mil novos pedidos em relação à semana anterior (296 mil). Os números vieram abaixo das projeções de analistas, que apontavam para 300 mil novos pedidos no período.
Em resumo, essa é a terceira semana consecutiva de queda dos pedidos de auxílio-desemprego no país. Aliás, as solicitações semanais também são as menores desde março de 2020, quando a OMS decretou a pandemia da Covid-19. O Departamento de Trabalho dos EUA divulgou os dados nesta quinta-feira (21).
Com o acréscimo do resultado, a média móvel de quatro semanas caiu de 335 mil pedidos na semana anterior para 319.750 solicitações nesta semana. Vale destacar que especialistas consideram uma faixa de 200 mil a 250 mil novos pedidos semanais de auxílio-desemprego como indicador de um mercado de trabalho saudável. E os EUA continuam se aproximando ainda mais desse patamar.
Em 2020, a pandemia da Covid-19 fez os pedidos de auxílio-desemprego dispararem. A título de comparação, o pico de solicitações durante a crise entre 2007 e 2009 chegou a 664 mil. Entretanto, esse nível representa menos de 10% do recorde de 6,867 milhões de pedidos registrados na semana encerrada em 28 de março de 2020.
A saber, a economia norte-americana continua sofrendo com a forte escassez de trabalhadores. No final de agosto, o país registrou um impressionantes 10,4 milhões de vagas de emprego em aberto, segundo dados do governo. Apesar de expressivos, o recorde foi alcançado em julho, quando havia 10,9 milhões de postos de trabalho em aberto.
Em setembro, o país contava com 7,7 milhões de pessoas oficialmente desempregadas. Isso acontece porque os pais estão enfrentando dificuldade em conseguir creches para os filhos. Ao mesmo tempo, o medo de contrair o novo coronavírus também continua afastando os desempregados das vagas em aberto.
Por fim, os EUA criaram 194 mil postos de trabalho em setembro. A saber, esse número veio bem abaixo das projeções de analistas (500 mil vagas) e representa uma queda de 47% em relação a agosto (366 mil vagas). Isso mostra que o mercado de trabalho dos EUA ainda continua enfrantando grandes problemas para se recuperar.
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