Pedidos de auxílio-desemprego nos EUA caem, após três semanas de alta

Os pedidos de auxílio-desemprego nos Estados Unidos caíram na terceira semana de janeiro, após três altas consecutivas. A saber, houve 260 mil novas solicitações no período, o que corresponde a uma redução de 30 mil novos pedidos em relação à semana anterior (290 mil).

A queda nos números superou as projeções de analistas, que acreditavam em uma queda de 25 mil novos pedidos no período, para 265 mil. Aliás, os avanços das últimas semanas ocorreram, principalmente, devido ao aumento dos casos de Covid-19 no país, provocados pela variante Ômicron.

De acordo com os dados divulgados pelo Departamento de Trabalho dos EUA, houve 247 mil pedidos, em média, nas últimas quatro semana. Esse valor superou a média móvel anterior, que estava em 232 mil novas solicitações.

Seja como for, os especialistas consideram uma faixa de 200 mil a 250 mil novos pedidos semanais de auxílio-desemprego como indicador de um mercado de trabalho saudável. E os EUA estão com dados próximos a esse intervalo, apesar do aumento dos pedidos nas semanas anteriores.

Números diminuem com redução dos casos da Covid-19

Em 2020, a pandemia da Covid-19 fez os pedidos de auxílio-desemprego dispararem no país. A título de comparação, o pico de solicitações durante a crise entre 2007 e 2009 chegou a 664 mil. Entretanto, esse nível representa 10,8% do recorde de 6,149 milhões de pedidos registrados em abril 2020.

A situação não se repetiu em 2021 graças ao avanço da vacinação e à redução dos casos e mortes provocados pela Covid-19.

Já nas primeiras semanas de 2022, o recrudescimento da crise sanitária elevou os novos pedidos. No entanto, a redução na semana encerrada em 22 de janeiro é um indício da tendência de queda que os pedidos devem adotar.

Em suma, analistas preveem que as novas solicitações começarão a recuar assim que as infecções por Covid-19 no país também diminuírem.

Aliás, vale destacar que os EUA vem sofrendo há meses com a escassez de trabalhadores. E esse cenário também está limitando o aumento dos pedidos de auxílio-desemprego no país. Isso ocorre porque muitas empresas estão segurando os seus funcionários devido à dificuldade em encontrar mão-de-obra.

No final de novembro, os EUA tinham 10,6 milhões de vagas em aberto. A escassez de mão de obra e as interrupções provocadas pela Ômicron continuarão afetando o mercado de trabalho americano e os novos pedidos de auxílio-desemprego.

Leia Mais: Dólar recua e fecha dia cotado a R$ 5,42

Ruan Samarone

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