De acordo com o Sindifisco, os protestos devem fechar as empresas por todo o Brasil e o principal motivo é a assinatura da PEC Emergencial que deve ocorrer na próxima quarta-feira (10). Ela começou hoje (09) e deve durar por, no mínimo, 48 horas. A greve ocorre por insatisfação com o documento que prevê a volta do auxílio emergencial e que deve cortar os salários em 25%. Bolsonaro, presidente da República, manifestou o desejo de que ela não abrangesse os policiais. Entretanto, Daniel Freitas, relator da emenda constitucional, afirmou que essa é uma decisão que deve ocorrer exclusivamente pela Câmara.
A manifestação causa preocupação já que ocorre durante as entregas do Imposto de Renda. Os servidores argumentam que sem os investimentos, o órgão pode passar por dificuldades. “A aprovação no Senado Federal da PEC 186, com o jabuti que desvincula recursos para a administração tributária, foi um ato de agressão contra o Estado brasileiro e não ficará sem resposta. Em face de mais um, talvez o mais violento ataque à Receita Federal do Brasil, os auditores fiscais do país inteiro promoverão um apagão de dois dias em todos os departamentos do órgão, com direta repercussão em serviços estratégicos para a economia“, afirmou o sindicato.
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A Receita Federal corta os valores pela metade, o que pode dificultar e reduzir as estruturas físicas que iriam combater crimes, tráfico de armas e drogas ou até mesmo a sonegação e corrupção. O sindicato afirmou que o prazo inicial é de dois dias, mas pode se prolongar caso não haja as alterações pedidas. Outro ponto de relevância é que as decisões devem abranger cargos de alta importância que afetam também os alfandegários em aeroportos e portos.
Após o fim do auxílio emergencial, surgiram 22 milhões de novos pobres, um aumento de 30% na linha de pobreza. O governo busca formas de injetar R$ 40 bilhões na economia sem que haja a ultrapassagem do teto de gastos, já que a dívida pública já chegou em R$ 5 trilhões, tendo aumento de 0,99% somente no mês de janeiro de 2021.
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