De acordo com o ministro da Economia, Paulo Guedes, é possível acomodar, no Orçamento do governo federal, um valor maior destinado ao Bolsa Família. Segundo ele, até agora, o programa está perfeitamente enquadrado nos planos do ministério, da Lei de Responsabilidade Fiscal e do limite do teto.
Durante a participação do ministro na sede do Ministério da Economia, no Rio de Janeiro, na sexta-feira (31), para o lançamento do projeto de remição de foro digital, com a apresentação do aplicativo SPUApp, Paulo Guedes afirmou que a intenção é que o valor do benefício chegue a R$ 300.
Todavia, Paulo Guedes ponderou que, para aumentar o valor, é preciso controlar gastos inesperados que costumam ocorrer em decisões dos Três Poderes da República. “Até agora, a nossa ideia do Orçamento era essa e imprevistos sempre acontecem e terão que ser atacados diretamente. Estamos analisando e, pelas primeiras informações que estão chegando, é possível que a gente tenha que rever alguma coisa”, explicou o chefe da Pasta.
Em outro momento, Paulo Guedes explicou que o que normalmente acontece é que os Poderes são independentes. Sendo assim, todos eles têm capacidade de afetar os orçamentos, com decisões que não estavam previstas, ou seja, o Ministério precisa calcular previsões para eventuais gastos que estão fora da sua órbita de controle.
“Há sempre gastos que vêm seja em questões do Judiciário, seja do Legislativo, ou às vezes até exigências do próprio governo mesmo, que quer fazer o Bolsa Família um pouco maior. Há sempre um sinal amarelo, que passa rapidamente para o vermelho”, detalhou.
Durante o evento, Paulo Guedes ainda comentou sobre assuntos como imunização e projetos importantes que tramitam hoje no Congresso. De acordo com ele, o Brasil precisa caminhar na direção da aplicação de mais vacinas contra a Covid-19 e a aprovação de reformas no Congresso.
Nesse sentido, ele destacou que, em poucos meses, foram aprovadas medidas de interesse do Executivo como a autonomia do Banco Central, as leis do saneamento, do gás natural e de falências, a privatização dos Correios e a desestatização da Eletrobras. “As agendas andam rapidamente quando há apoio parlamentar. A agenda construtiva hoje do Brasil é vacinação em massa e reformas”, concluiu o ministro.
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