Desde o dia 30 de julho quando o Instituto Butantã liberou testes do Covid-19 de forma gratuita na cidade de São Paulo, o que se tem visto é uma fila de carros com pessoas que buscam saber se foram contaminadas ou não.
E diante da não necessidade de pagar pelos testes, familiares começaram a madrugar na fila de carros no espaço criado pelo Butantã no estacionamento do shopping SP Market, na zona sul de capital paulista para a testagem das pessoas.
Nesta terça-feira (4), os primeiros da fila chegaram ao local por volta das 4 horas da madrugada e o atendimento foi feito por ordem de chegada no modelo drive thru, sem precisar sair do veículo.
Diariamente a testagem é feita das 8h às 17h, e vai até o dia 10 de agosto.
Saiba mais sobre os testes grátis de coronavírus em SP
Por dia são distribuídas 200 senhas por dia e o resultado sai após 72 horas. Para atender uma quantidade maior de pessoas assintomáticas, o número de testes diários dobrará a partir desta quarta-feira (5), chegando a 400 exames, informou o instituto.
A ação é um projeto piloto voltado a pessoas assintomáticas para detectar a presença do vírus, ou seja, o exame irá verificar se a pessoa está com infecção em fase aguda.
O teste oferecido é o RT-PCR, considerado o mais assertivo no diagnóstico.
Neste caso, a amostra analisada é obtida por meio de uma raspagem da nasofaringe, região posterior à cavidade nasal.
Instituto Butantã começa a testar vacina em São Paulo
Além dos testes grátis que estão sendo cedidos a população de São Paulo, o Instituto Butantã esta á frente de um dos testes da vacina contra o coronavírus no Brasil.
Essa é uma parceria entre a farmacêutica chinesa Sinovac e o Butantã e já foram iniciados a fase 3, onde humanos receberam uma dose de imunização para saber se ela funciona ou não.
Se os resultados forem positivos, nos próximos meses é articulado a fase seguinte, para uma produção em massa e vacinação das pessoas de grupos de risco, além daqueles que estão na linha de frente do combate ao coronavírus.