Duas pessoas foram assassinadas a tiros no sábado (22) após uma delas ter se negado a pagar R$ 10 por um conserto de energia elétrica. De acordo com a Polícia Militar (PM), o caso aconteceu na cidade de Palmas, no Sul do Paraná, e uma das vítimas, a que recusou o pagamento, é um pastor evangélico.
Em nota, a entidade revelou que, além do pastor e da outra vítima, outras cinco pessoas foram baleadas e encaminhadas para o hospital. Não bastasse o ataque com morte e feridos, a informação é que um imóvel acabou incendiado.
Confusão por falta de pagamento
Segundo a PM, os imóveis da região onde o pastor vivia contam com ligações irregulares de energia, os chamados “gatos”. No sábado, a igreja onde o pastor pregava ficou sem energia, logo ele procurou alguém para solucionar o caso.
De acordo com testemunhas, após procurar, o religioso encontrou um morador e ele se dirigiu ao local para consertar a fiação. Após ter concluído o serviço, ele pediu R$ 10, mas o pastor afirmou que não pagaria a quantia.
Por conta da negativa, uma confusão foi instaurada entre o pastor e o homem, mas, rapidamente, pessoas que estavam no local interviram na situação. Na ocasião, o morador saiu do local, mas, momentos depois, voltou, agora, com dois irmãos.
“Ao chegarem, os suspeitos atiraram contra as pessoas que estavam em frente à igreja”, informou a PM, relatando que quatro homens, de 21, 22, 25 e 32 anos, foram baleados, sendo que o de 25 morreu. “O suspeito de atirar contra o grupo também foi baleado, com um tiro no abdômen. Ele foi socorrido e recebeu voz de prisão no hospital”, relatou a PM.
A morte do pastor
Segundo a PM, momentos depois, quatro pessoas encapuzadas foram até a casa do pastor e, chegando lá, deram de cara com o religioso, que foi conferir o que estava acontecendo. Neste momento, os suspeitos dispararam mais de dez vezes contra o homem, que morreu no local.
Após o crime contra o religioso, informou a PM, moradores da comunidade se revoltaram e incendiaram a casa de um dos suspeitos de ter cometido o crime contra o pastor. Agora, finalizou a Polícia Militar, o caso será investigado pela Polícia Civil.
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