A Índia superou a faixa de 200 mil mortes pela Covid-19 na pandemia e levou mais de 230 milhões de indianos para a pobreza. Em suma, os jovens e as mulheres são os grupos mais afetados. Além dos 100 milhões de desempregados, muitos cidadãos estão com os salários atrasados.
A taxa de desemprego feminina aumentou para 47%. Um dos principais motivos é pelos filhos e a possibilidade de engravidarem.
O machismo faz parte de muitas realidades, inclusive da brasileira. A situação começou a ficar ainda pior quando as medidas de isolamento foram suspensas.
O relatório definiu como abaixo dos níveis de pobreza aquelas pessoas que vivem com menos de 375 rúpias (US$ 5) por dia. No Brasil, esse valor é equivalente a cerca de R$ 25. Há brasileiros que vivem com menos de R$ 5 diariamente em lixões.
A Índia é a terceira maior economia da Ásia. Eles já estavam sofrendo com as desacelerações antes mesmo de começar a pandemia.
O isolamento fez com que muitas pessoas saíssem da cidade e voltassem para as aldeias da família. Dessa forma, teriam gastos menores e, consequentemente, poderiam plantar a cultivar. O êxodo foi intenso.
Importância do governo durante a pandemia
“Constatamos que um apoio governamental adicional é urgentemente necessário por dois motivos: para compensar as perdas sofridas durante o primeiro ano e para antecipar o impacto da segunda onda”, resume o estudo.
No Brasil, houveram alguns auxílios em relação à economia: empresas puderam adiantar o pagamento dos impostos, reduzir as cargas horárias e salários.
Os MEIs, conseguiram mudar as datas de vencimento do imposto do DAS para meses seguintes.
Além disso, houve o fornecimento do auxílio emergencial que era no valor de R$ 600 e R$ 300 em 2020 e de R$ 150 até R$ 375 em 2021. O Bolsa Família deve passar por um novo reajuste ao sair de R$ 192 para R$ 250 no mês de outubro.