Pandemia: IAB se une à OAB e defende investigação contra Bolsonaro e Pazuello

O Instituto de Advogados Brasileiros (IAB) manifestou o apoio em relação à  Ordem dos Advogados do Brasil de apresentar ao Supremo Tribunal Federal (STF) e à Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os possíveis crimes de responsabilidade que foram cometidos pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e o ministro da Saúde, Pazuello, em relação a omissões que ocorreram durante a pandemia da Covid 19 que chegou a 1972 óbitos em apenas um dia. 

A OAB pretende impetrar no STF – Supremo Tribunal Federal para que o governo realize a compra das vacinas o mais breve possível. Já foi declarado pelo Ministério da Saúde que haverá a compra de 100 milhões de doses da Pfizer juntamente com mais doses de outras desenvolvedoras. Os líderes religiosos já se manifestaram contra o presidente e também o acusam de crime de responsabilidade. Ontem (10), foram 1952 vidas perdidas, já ocorre o aumento da média móvel diariamente por mais de sete dias. 

Eduardo Bolsonaro já se manifestou sobre o caso das vacinas e afirmou ser contra o uso durante a pandemia. Ele publicou um vídeo em suas redes sociais na quarta-feira em que abordava mais sobre a comitiva de Israel e falou que a mídia devia “enfiar no rabo”. 

Leia também: Ao vivo: Lula fala sobre decisão do STF que o tornou elegível novamente

O fim do auxílio emergencial na pandemia

Com o fim do auxílio emergencial, mais de 22 milhões de pessoas passaram a viver em condições de pobreza extrema, foi um aumento de 30% nos valores. Realiza-se reuniões semanais com o intuito de discutir a aprovação da PEC Emergencial que deve viabilizar uma nova leva que irá injetar mais de R$ 40 bilhões na economia. 

A emenda constitucional vem causando insatisfações, principalmente sobre os policiais que são contra o corte de 25% dos salários. A Receita Federal também entrou em greve para que houvesse a mudança do parágrafo em que se fala dos congelamentos. Jair Bolsonaro não conseguiu interferir e ela foi para a votação na Câmara de Deputados, aumentando a insatisfação com o presidente. 

Atualmente, devido às crises políticas, o dólar chegou a R$ 5,88 e flertou durante uma semana com a possibilidade de alcançar a faixa de R$ 6, as falas do ex-presidente Lula conseguiram fazer com que o preço diminuísse alguns centavos. 

 

Daiane Souza

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