Gilberto Leifert, pai de Tiago Leifert, entrou na briga do filho com Ícaro Silva! Para quem não se lembra, o ator se referiu ao BBB como “entretenimento medíocre” e gerou polêmica nas redes sociais. O ex-apresentador do reality o rebateu, mas o fato de afirmar que “pagava o salário dele” não caiu nada bem e uma outra discussão se iniciou entre os internautas.
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Até ex-BBBs se meteram na briga e deram suas opiniões, após receberem unfollow de Leifert no Instagram, mas Gilberto segue defendendo o herdeiro com unhas e dentes. Em comentário que repercutiu, neste sábado (25), o contratado da TV Globo afirma: “Tenho setenta anos e cresci vendo a nação brasileira conviver com impunidade; negar o mérito das pessoas, suspeitar da honestidade e da integridade de quem alcança sucesso. O esporte preferido dos brasileiros não é o futebol. É o falar mal dos outros. Por isso, foi tocante e merecida a linda homenagem que lhe foi prestada ontem pela Globo e por seus colegas do The Voice Brasil. O clip recordou sua trajetória e me senti muito feliz. Não apenas porque sou seu pai, mas porque fui seu colega”.
“Nunca trabalhamos na mesma área. Você inicialmente numa emissora afiliada, depois no SporTV, no Jornalismo/Esporte e depois no Entretenimento. Eu no Comercial. Meus ex-colegas, que foram seus chefes, reconheceram desde logo seu talento, seu preparo e dedicação. Na estrutura da Globo em que trabalhei por longos trinta anos os diretores sempre tiveram autonomia para contratar e demitir… na própria área. Aliás, jamais me meti nos assuntos que diziam respeito ao seu trabalho”, começa o empresário, fazendo questão de negar qualquer nepotismo na entrada de Tiago na TV Globo.
Gilberto nega qualquer nepotismo
O empresário, que ainda é contratado da emissora carioca, segue afirmando que foi o talento e a dedicação de Tiago que o colocaram em destaque na TV Globo: “Eu jamais poderia contratar alguém para o Jornalismo, por exemplo. Foram as suas qualidades que impulsionaram e sustentaram sua carreira na Globo. Colocar o filho na telinha e expô-lo ao escrutínio diário da diretoria, do público, do mercado publicitário e da crítica não é o jeito mais suave e menos chamativo de nepotismo. Aliás, quem conhece a Globo sabe que nenhum jovem jornalista, com apenas 28 anos, “ganha” a responsabilidade e o desafio de editar o Globo Esporte de São Paulo porque é filho de um funcionário graduado”.
“E nenhum funcionário (na ocasião eram mais de oito mil), apenas por ser filho de um diretor, “merece” a confiança de poder dizer o que bem entender ─ seus chistes, suas broncas, seus discursos ─ em programas líderes de audiência, transmitidos ao vivo, como o Big Brother Brasil ou substituindo o gigante Fausto Silva”, diz Gilberto, frisando que fez o certo ao apresentá-lo à televisão para atuar como repórter na Gazeta, em 1996.
Para Gilberto, o filho conseguiu todas as oportunidades porque merecia: “Você tinha dezesseis anos e eu já enxergava seu potencial, que foi desenvolvido e lapidado nos Estados Unidos. Lá, você não era “o filho do diretor da Globo” quando, por algumas vezes, seu nome foi inscrito na “Dean List” — a lista do reitor, na qual figuram os melhores alunos da Universidade de Miami. E porque era um excelente aluno e tinha vocação, você foi estagiar no Jornalismo da National Broadcasting Company, a NBC, uma das maiores redes do mundo, onde ninguém jamais ouvira meu nome”.
Na sequência, o contratado da TV Globo relembra toda a jornada do filho, desde trabalhar em programas internacionais, até sua decisão de voltar ao Brasil: “Sei que não foi fácil para você chegar até aqui e que sua decisão de deixar a Globo que amamos é parte de um projeto de realização pessoal e profissional que está em pleno desenvolvimento, e que certamente será bem-sucedido. Não se preocupe com quem nega nossos méritos e desmerece nossas conquistas”.
Gilberto é só elogios para o filho
Ao final do longo desabafo, Gilberto fez questão de defender e elogiar seu herdeiro: “Preocupe-se, sim, defender suas crenças, ser honesto, leal, decente, generoso; bom patrão, bom amigo, bom filho, bom marido e bom pai, como, aliás, tem sido. Nossa família sente muito orgulho de você e ontem, assistindo o The Voice, me senti realizado ao ver na Globo o sobrenome Leifert associado a tantos conteúdos tratados com sensibilidade e ética”.
“Beijo do seu admirador Gilberto. Em tempo: sei que você tem especial fascínio pelo espaço sideral. Outro dia mandei meu currículo para o Jeff Bessos e para o Elon Musk. Se eu for contratado, vou arrumar uma boquinha de comandante de nave pra você”, ironizou o senhor de 70 anos.
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