Paulinha Abelha faleceu em 23 de fevereiro deste ano, aos 43 anos de idade, e segundo laudos médicos cerca de 16 substâncias podem ter sobrecarregado o fígado da cantora e a levado à óbito. De acordo com o advogado Haroldo Guimarães, para o Diário do Nordeste, nesta sexta-feira (11), os médicos responsáveis por receitar esses medicamentos podem ser condenados pela Justiça.
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O profissional que, comprovadamente, receitou os remédios pode ser incorrido no delito de homicídio com pena de reclusão de seis a 20 anos. Mesmo que não haja intenção de matar, a sentença deve permanecer, mas o Juiz pode considerar apenas a forma culposa e diminuir a pena para um a três anos.
Se a Justiça entender que a atitude de quem prescreveu as substâncias foi para obter vantagem ilícita, poderá haver condenação de estelionato. A pena seria reclusão, de um a cinco anos, e multa. A família de Paulinha também terá o direito de processar a pessoa e pedir indenização por danos morais e materiais.
Relembre o laudo
O laudo feito para descobrir a possível causa da morte de Paulinha Abelha foi veiculado em março deste ano, durante o ‘Domingo Espetacular’ da Record. O atestado listou quatro doenças responsáveis pelo falecimento da vocalista do ‘Calcinha Preta’: meningoencefalite, hipertensão craniana, insuficiência renal aguda e hepatite.
O painel toxicológico da cantora de 43 anos ainda encontrou 16 substâncias no corpo dela, como anfetaminas e barbitúricos. Um dos medicamentos, inclusive, era um tarja preta comumente usado no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção (TDAH) e que, no caso de Paulinha, era utilizado para o emagrecimento.
Além disso, a nutróloga responsável pela dieta de Paulinha havia lhe receitado um antidepressivo, um redutor de apetite, calmantes naturais, estimulantes, cápsulas para memória e uma fórmula que promete reduzir medidas, com a erva asiática garcinia cambogia, que é potencialmente hepatóxica, ou seja, que pode causar hepatite.
Por fim, o exame indicou uma necrose no fígado que, ao que tudo indica, foi “induzida por medicamentos”. Os barbitúricos administrados em Paulinha, durante a sedação no hospital, também pode ter agravado seu caso de saúde.
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