Órgãos públicos federais deverão reduzir consumo de energia elétrica

A situação do Brasil continua crítica em relação à produção de energia elétrica. Enfrentando a maior crise hídrica dos últimos 91 anos, o país vem adotando medidas para continuar atendendo a demanda por energia da população. E, nesta quarta-feira (25), o governo publicou um decreto para a redução do consumo de energia por parte dos órgãos públicos federais.

Em resumo, a medida se destina aos órgãos da administração pública federal direta, autarquias e fundações. O decreto é assinado pelo presidente Jair Bolsonaro e foi publicado edição extra do “Diário Oficial da União”. Aliás, vale ressaltar que essa medida não engloba estatais, segundo o governo.

De acordo com o Ministério de Minas e Energia, o governo federal possui mais de 22 mil edificações próprias. Além disso, há cerca de 1,4 mil imóveis alugados, como hospitais, escolas, universidades e escritórios. Todos estes estabelecimentos precisarão reduzir de 10% a 20% o consumo de energia entre setembro de 2021 e abril de 2022.

Veja algumas medidas que podem reduzir o consumo de energia elétrica

O decreto publicado hoje estabelece diversas medidas que os órgãos federais deverão seguir. Dentre elas, se destacam:

  • Desligar o aparelho de ar-condicionado quando o ambiente estiver desocupado;
  • Utilizar apenas ventilação natural nos dias com temperaturas amenas;
  • Limitar o resfriamento a 24°C e o aquecimento a 20°C;
  • Desligar a iluminação dos locais que não estiverem em uso;
  • Orientar os agentes públicos e os empregados terceirizados a desligarem a iluminação de todos os locais que não estiverem em uso, em especial ao final do expediente;
  • Não utilizar iluminação elétrica quando estiver disponível iluminação natural;
  • Programar o computador para o menor consumo de energia elétrica possível quando deixar de ser utilizado por alguns minutos;
  • Utilizar, sempre que possível, as escadas para acesso aos primeiros pavimentos e para subir ou descer poucos andares.

Em suma, o objetivo dessas medidas é reduzir as chances de apagão nos últimos meses do ano. A saber, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) admitiu em julho que terá muitas dificuldades para atender a demanda brasileira de energia em outubro e, principalmente, em novembro.

Por fim, a capacidade de armazenamento dos reservatórios do Sudeste e do Centro-Oeste está em 23%. Em síntese, eles são responsáveis pela geração de 70% da energia do país. E a situação acabou agravada pela pandemia da Covid-19, que aumentou o número de pessoas em casa, bem como o consumo de energia no país.

Leia Mais: Dólar cai nesta quarta (25) e atinge menor valor em duas semanas

Ruan Samarone

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