No ano de 2022, a dívida das empresas com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) alcançou a expressiva marca de R$ 47,3 bilhões.
Com o propósito de facilitar a recuperação desses valores, o Conselho Curador do FGTS, a pedido da Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), aprovou a alternativa de parcelamento das dívidas em até 180 meses, o equivalente a 15 anos.
Essa medida tem como objetivo oferecer às empresas uma opção viável para regularizar sua situação financeira e cumprir suas obrigações junto ao FGTS.
A extensão do prazo pode ser uma ajuda significativa para as empresas quitarem suas dívidas com o FGTS, com o objetivo de impulsionar a arrecadação desses recursos e fortalecer o fundo, essencial para garantir os direitos dos trabalhadores.
De acordo com um relatório apresentado, apenas R$ 12 bilhões (25,6% do total) poderiam ser efetivamente recuperados, pois muitas das dívidas envolvem empresas insolventes, inativas ou enfrentando dificuldades jurídicas.
Nos últimos 5 anos, as dívidas cresceram 56,1%, chegando a R$ 30,3 bilhões, mas apenas R$ 2,2 bilhões foram efetivamente recuperados.
A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) argumentou que, concedendo o mesmo prazo oferecido pela Caixa Econômica Federal em acordos administrativos (180 meses), aumentaria a chance de recuperação dos valores devidos.
Por exemplo, em 2021, a Caixa recuperou R$ 475,7 milhões e, em 2022, R$ 583,9 milhões, o que representa um aumento de 22,8%.
Ao todo, 1,8 milhão de trabalhadores foram beneficiados com as negociações. Isso demonstra que parcelamentos mais flexíveis tendem a ser mais eficientes para sanar as dívidas das empresas junto ao FGTS, permitindo o recebimento de parte desses valores em atraso, embora o montante a ser recuperado seja menor do que o total da dívida.
Portanto, o importante é que, com pagamentos alongados, parte desses recursos poderá voltar a abastecer o fundo e garantir os direitos dos trabalhadores.
As empresas que não cumprem com suas obrigações junto ao FGTS enfrentam uma série de consequências, que podem incluir:
Essas consequências visam garantir a conformidade das empresas com suas obrigações junto ao FGTS, assegurando o funcionamento adequado do fundo e a proteção dos direitos dos trabalhadores.
Portanto, é importante que as empresas cumpram com suas responsabilidades em relação ao FGTS para evitar essas implicações negativas.
O pagamento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) pelas empresas tem como finalidade assegurar os direitos trabalhistas e sociais dos empregados. O FGTS é um fundo criado pelo governo brasileiro com o objetivo de proteger o trabalhador em caso de demissão sem justa causa, além de ser utilizado em outras situações específicas previstas em lei.
As empresas são obrigadas a depositar mensalmente um valor equivalente a 8% do salário de cada empregado em contas individuais vinculadas ao FGTS. Esse montante acumulado ao longo do tempo, somado aos rendimentos proporcionados pelo fundo, forma uma reserva financeira que fica disponível ao trabalhador em diversas circunstâncias, tais como:
É importante ressaltar que o pagamento regular do FGTS pelas empresas é uma obrigação legal, e o não cumprimento dessa obrigação pode levar a sanções legais e ações judiciais por parte dos trabalhadores ou dos órgãos responsáveis pela fiscalização do fundo.
Além disso, é uma garantia para o trabalhador de que terá uma reserva financeira que o auxiliará em momentos de dificuldade ou na realização de projetos importantes, como a compra da casa própria ou a aposentadoria.
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