Agentes da Polícia Federal (PF) cumpriram, nesta quinta-feira (02), um mandado de busca e apreensão em Campinas, no interior de São Paulo, durante uma operação deflagrada com o intuito de combater a exploração sexual infanto-juvenil.
Em nota, a entidade revelou que, durante a ação, ninguém foi preso, mas itens como dispositivos eletrônicos foram apreendidos pela equipe e, caso contenha algo nesses materiais, os suspeitos podem ser presos.
Segundo a Polícia Federal, constatou-se a existência de locais que possuem equipamentos utilizados para o armazenamento e compartilhamento de imagens criminosas de pornografia infantil, que acabam sendo espalhadas por meio de redes sociais e redes de compartilhamento de arquivos.
Na ação desta quinta (02) em Campinas, os agentes apreenderam dois HDs, um celular e dois pendrives. Agora, os itens tecnológicos serão analisados por agentes do Núcleo Técnico-Cientifico da PF em Campinas.
A investigação da PF
Segundo a corporação, o foco da operação é identificar pessoas envolvidas nos crimes e também localizar possíveis vítimas.
“As investigações foram iniciadas a partir de cooperação jurídica internacional, tendo sido acionado o Núcleo de Repressão aos Crimes de Ódio e à Pornografia Infantil na Internet da Polícia Federal (NURCOP). Foram identificados usuários de redes sociais que realizaram milhares de transmissões de arquivos contendo cenas de pedofilia”, informou o órgão federal.
Outro cumprimento
Além do mandado cumprido em Campinas, a Polícia Federal também cumpriu um em Várzea Paulista, também no interior de São Paulo. Todavia, nenhum item foi apreendido durante a ação dos agentes da PF, deflagrada após uma ordem da Justiça Federal de Campinas.
Por fim, a corporação informou que as penas previstas no Estatuto da Criança e do Adolescente para crimes de produção, posse e transmissão desses arquivos ilegais podem, somadas, chegar a 18 anos de prisão.
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