Uma operação da Polícia Federal (PF) cancelou a autorização de funcionamento da Guardian Segurança e Vigilância, empresa localizada no Rio de Janeiro. De acordo com uma portaria da entidade, a empresa foi punida pela “prática de atividades ilícitas, contrárias, nocivas ou perigosas ao bem público e à segurança do Estado e da coletividade”.
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A empresa privada ainda pode recorrer da decisão. Agora, caso a pena se mantenha, a Guardian terá que entregar todo o material controlado – armas de fogo, munição e coletes balísticos – à PF.
PF monitorava empresa há tempos
A empresa, registrada no nome do major da reserva da PM Álvaro Fernandes Sabino, foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Rio, do Exército e do Ministério Público Militar em julho deste ano.
Naquela oportunidade, foram apreendidas 83 armas em um endereço da companhia no Rio. De acordo com a investigação, grande parte destas armas já haviam sido apreendidas pela polícia.
Todavia, mesmo encaminhadas para o Exército para destruição, elas teriam voltado para às ruas: foram vendidas a colecionadores e clubes de tiro.