A Polícia Federal (PF) revelou neste sábado (12) que uma operação realizada em conjunto com auditores da Receita Federal resultou na apreensão de 400 aparelhos celulares de última geração como Iphones.
De acordo com a entidade, que explicou que a carga estava a bordo de um avião monomotor e um automóvel no Aeródromo Botelho, em São Sebastião, no Distrito Federal, a apreensão foi feita na sexta-feira (11).
Na ocasião, informou a entidade, duas pessoas foram encontradas e presas em flagrante suspeitas de “descaminho”, que é um crime de ordem tributária, caracterizado com a entrada e também saída de mercadorias do país sem que haja o pagamento dos impostos exigidos – a pena para esse crime pode chegar a até oito anos de prisão.
PF recebeu denúncia anônima sobre o caso
Para chegar até a carga, que contava com os celulares de última geração e está avaliada em cerca de R$ 4 milhões, a Polícia Federal informou que a corporação recebeu uma denúncia anônima.
Nessa denúncia, foi informado que o avião pousaria no aeródromo da região. Com isso, agentes da corporação e também da Receita Federal se deslocaram até o local e, por lá, realizaram o flagrante e apreensão das mercadorias.
Segundo a entidade, a ação contou também com apoio da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC), e da Polícia Militar (PM) do Distrito Federal e Goiás.
Local da apreensão
O local onde aconteceu a apreensão foi construído por um empresário em terras públicas arrendadas para a agricultura em 2016, mas, depois de um processo de reintegração de posse, acabou sendo entregue para a Terracap, responsável por administrar as terras públicas federais.
Em nota para comentar sobre a apreensão no local, a Terracap afirmou que, apesar de ser a dona do terreno, não está administrando o local. Segundo a entidade, quem cuida do aródromo é a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero).
“Os serviços de administração, gestão e operação atualmente realizados no Aeródromo Planalto Central são de competência da Infraero, conforme contrato vigente”, diz a Terracap. Diferentemente da entidade, até o momento, a Infraero não divulgou nenhum comunicado sobre a grande apreensão em um local administrado por ela.
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