Conforme o prolongamento da pandemia pelo novo coronavírus aumenta, mesmo em países que se encontram em situação de controle, o cansaço se aprofunda e se faz visível. Para sair de casa, vista a máscara, lave as mãos sempre que possível, tire o calçado antes de entrar em casa, evite o contato físico, são procedimentos que a cada dia ficam mais difíceis de manter em nossa rotina.
O cansaço na pandemia
Esses procedimentos geram uma dificuldade que é refletida como uma espécie de cansaço. Esta foi nomeada, em relatório organizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), como “fadiga da pandemia”.
Em países europeus, como o Reino Unido, já são quase dez meses de combate ao novo coronavírus. Nesse cenário, segundo o relatório da organização, sessenta porcento da população vem demonstrando sintomas da fadiga. Estes se manifestam pela falta de motivação, pela apatia e sentimentos como melancolia, angústia e frustração. Tal disposição emocional leva às pessoas à resignação ou à negligência perante a situação extraordinária de uma pandemia.
Os rastros deixados pelo coronavírus
Dessa maneira, a população tende a abandonar as medidas protetivas, apesar do novo coronavírus não apenas ser um risco presente, como também ameaçar com a possibilidade de uma nova onda de infecção. O que significaria, mais uma vez, a necessidade de gestão do sistema de saúde e dos leitos com auxílio de um novo isolamento social (lockdown).
O impacto da pandemia pela Covid-19 foi altíssimo e ainda se faz sentir. Segundo matéria no G1, são mais de 35 milhões de casos confirmados em 188 países, com um número de mortes que ultrapassa um milhão de vítimas.
A OMS, entretanto, reforça a necessidade de que a população se mantenha firme. Ao mesmo tempo, é crucial que ela não se esqueça que a situação pede um amplo senso de coletividade. Isto é, os métodos preventivos não evitam apenas que o indivíduo se contamine, como eles também reduzem drasticamente a possibilidade de que as pessoas em volta sejam contaminadas.