O que eu preciso ter em mãos para solicitar o seguro-desemprego?

O seguro-desemprego é um benefício social com o objetivo de auxiliar trabalhadores desempregados a se manterem financeiramente enquanto procuram por um novo emprego. Dessa forma, é possível observar que o seguro-desemprego é um direito garantido aos trabalhadores formais que atendem a certos critérios estabelecidos pelo governo.

Saiba mais sobre o seguro-desemprego

Primeiramente, o Ministério da Economia, assim como a Caixa Econômica Federal são os responsáveis pelo benefício. Com isso, nos canais oficiais também é possível obter informações atualizadas sobre o programa. Todavia, listamos abaixo as principais informações sobre o programa. Confira:

Elegibilidade:

Acima de tudo, para ter direito ao seguro-desemprego, o trabalhador deve atender a alguns critérios, incluindo:

• Ter sido demitido sem justa causa.
• Ter trabalhado pelo menos 12 meses nos últimos 18 meses antes da demissão.
• Não estar recebendo benefícios da Previdência Social, exceto em casos de auxílio-acidente ou pensão por morte.
• Não possuir renda própria suficiente para sua subsistência e a de sua família.

Quantidade de Parcelas:

A saber, o número de parcelas do seguro-desemprego varia de acordo com o tempo de trabalho e o número de solicitações anteriores. Geralmente, o benefício pode variar de 3 a 5 parcelas.

Valor das Parcelas:

Ademais, o valor das parcelas do seguro-desemprego é calculado com base na média dos três últimos salários recebidos pelo trabalhador antes da demissão. Aliás, o valor da parcela não pode ser inferior ao salário mínimo nem superior ao teto estabelecido pelo governo.

Solicitação:

A solicitação do seguro-desemprego pode ser feita por meio do Portal Emprega Brasil, pelo aplicativo “Carteira de Trabalho Digital” ou presencialmente em unidades de atendimento do Ministério da Economia.

Tempo de Carência:

Não há um período de carência para solicitar o seguro-desemprego. No entanto, é necessário ter trabalhado por um período mínimo para ser elegível.

Acompanhamento:

Os trabalhadores que solicitam o seguro-desemprego podem acompanhar o status de seus requerimentos por meio do número de protocolo gerado durante o processo.

Recursos:

Se o seguro-desemprego for negado, o trabalhador pode entrar com um recurso para contestar a decisão.

Importância:

O seguro-desemprego é um importante suporte financeiro para os trabalhadores desempregados e suas famílias, ajudando a garantir a subsistência básica durante o período de busca por um novo emprego.

Como solicitar o seguro-desemprego?

De antemão, para solicitar o seguro-desemprego no Brasil, siga os passos abaixo:

1. Reúna a documentação necessária: Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS), Documento de Identificação (RG, CNH, RNE para estrangeiros, etc.), CPF (Cadastro de Pessoa Física), Termo de Rescisão do Contrato de Trabalho (TRCT) devidamente homologado, no caso de demissão, Comprovante de inscrição no PIS/PASEP, Comprovante de residência.
2. Em seguida, acesse o Portal Emprega Brasil ou utilize o aplicativo “Carteira de Trabalho Digital” disponível para smartphones.
3. Posteriormente, cadastre-se no portal ou faça login se já tiver uma conta.
4. Na página inicial, clique na opção “Solicitar Seguro-Desemprego.”
5. Preencha os campos com as informações solicitadas, incluindo dados pessoais, informações sobre seu último emprego e os períodos anteriores.
6. Agora, após preencher as informações, o sistema irá gerar o requerimento do seguro-desemprego.
7. Verifique, em seguida, se todas as informações estão corretas e, se estiverem, confirme o pedido.
8. Anote o número do protocolo, que será gerado, para acompanhamento do processo.
9. O próximo passo é comparecer a uma unidade de atendimento da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE) ou a uma unidade do Sine (Sistema Nacional de Emprego) com os documentos originais e o número do protocolo gerado para dar continuidade ao processo.
10. Após a análise dos documentos, o pagamento do seguro-desemprego será agendado. Nesse sentido, é válido ressaltar que os pagamentos geralmente são feitos em contas da Caixa Econômica Federal ou Banco do Brasil.