NOVO RG: O que muda no documento em relação ao modelo antigo?

O modelo do novo RG foi anunciado no dia 23 de março de 2022 e espera-se que o presidente Lula aprove o documento. Vale lembrar que a identidade é o documento mais utilizado no país, afinal de contas, é através dele que o cidadão se inscreve para concursos públicos, pode votar e entrar em locais destinados ao público maior de 18 anos, por exemplo.

Antecipadamente, houve algumas mudanças no novo modelo do documento e agora contém informações importantes, além das que já eram presentes anteriormente. Dessa forma, entre essas mudanças está a presença do número do CPF. Sendo assim, quando o cidadão estiver com o novo RG em mãos, poderá descartar o antigo, tranquilamente.

Também é importante lembrar que o novo RG entrou em vigor em junho do ano passado. Entretanto, apenas o estado do Rio Grande do Sul aderiu a novidade de imediato. Depois disso, os estados que começaram a emitir foram Goiás, Minas Gerais, Acre, Paraná e Piauí.

Embora muitos estados ainda não estejam emitindo o documento novo, os demais estados terão até março para começar a fazer isso. Sobre a validade do RG, ela passará a ser de acordo com a idade do cidadão. Saiba mais a seguir.

Novo RG disponível?

De antemão, é possível dizer que a criação do novo RG está garantida pela Organização Internacional de Aviação Civil. Através da organização, foram propostas regras para estabelecer padrões internacionais no que tange a emissão do documento.

A ideia é que após o documento estar atualizado, ele seja unificado ao número de CPF de uma forma nacional. A partir daí a validação eletrônica de sua autenticidade será feita pelo QR Code, um código que estará presente no modelo atualizado. Em suma, o código poderá ser lido de qualquer aparelho adequado, como um smartphone.

Nesse sentido, a ideia é facilitar nos casos em que o documento for extraviado ou roubado. Do mesmo modo, o novo RG também deverá incluir um código que tem padrão internacional, ou seja, o MRZ. Com isso, nos postos migratórios, o novo RG poderá ser usado. No entanto, apenas em países do Mercosul, porque o documento terá um código também utilizado em passaportes. Todavia, para viagens fora do Mercosul, o uso de passaportes ainda terá obrigatoriedade.

No caso da validade do documento, para esclarecer, ela será de 5 anos para crianças até 11 anos de idade, de 10 anos para quem tem de 12 a 59 anos. No caso de cidadãos com idade acima de 60 anos, a validade é indeterminada.

Informações necessárias no novo RG

De imediato, a emissão do novo RG possui regras descritas na resolução que foi aprovada no dia 29 de setembro. A partir de agora, o documento deve ter o nome do estado em que foi emitido. Não somente isso, também é necessário identificar a Secretaria de Segurança Pública ou o serviço de identificação.

Outro detalhe que deve constar na CIN (Carteira de Identidade Nacional), ou seja, no novo RG, é o nome do cidadão e o nome social, se possuir. Ademais, também é fundamental constar os dados pessoais, como o número do CPF, sexo, data de validade, nacionalidade e data de nascimento, por exemplo.

Novo modelo da identidade terá duas versões?

Muitas pessoas têm dúvidas sobre as versões do documento, pois, o novo RG poderá ser emitido tanto digitalmente, quanto de maneira física. Mas não há motivos para se preocupar, pois, ambos os modelos terão o layout e segurança.  Dessa forma, mesmo quem não tiver acesso à internet poderá utilizar o modelo físico, sem problemas.

Mas no caso de quem tiver acesso ao sistema normalmente, basta acessar o site do Governo Federal para emitir a versão digitalizada. Entretanto, essa versão somente será feita após a emissão do modelo físico. Sendo assim, no momento de autentificar o documento ficará mais fácil através do QR Code presente no novo RG. Lembrando que com esse código, o documento de identificação será lido tranquilamente e permitirá que a identidade do cidadão seja checada.

Se houver furto, como já foi citado, o processo para encontrar o documento será mais simples (pelo menos, essa é a ideia). E, do mesmo modo, um dos principais objetivos é tornar o documento padrão, facilitando também as viagens para países do Mercosul, sem que haja a necessidade de passaporte nesses casos.

Fabiola Ribeiro

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