Um novo dispositivo intrauterino (DIU) de cobre vem sendo testado como método contraceptivo, inclusive, este promete a redução do volume e do número de dias de sangramento menstrual.
O novo DIU tem associação de um medicamento chamado ulipristal, que modula o efeito do hormônio feminino progesterona resultando na diminuição do fluxo.
A ulipristal, medicamento bastante popular fora do Brasil, geralmente é usada como pílula de emergência contra contracepção e em tratamentos de mioma. Nesses casos, as doses são maiores do que as utilizadas no estudo do novo DIU.
Ela atua modulando o funcionamento da progesterona ao ligar-se ao seu receptor, regulando assim o ciclo menstrual e prevenindo a gravidez.
Neste estudo foram acompanhadas 29 mulheres da República Dominicana entre os períodos antes, durante e após a implantação do novo DIU. As voluntarias do estudo também passaram por biópsia uterina e outros exames adicionais para verificar possíveis alterações hormonais e na ovulação.
Dentre os resultados, não foram confirmados efeitos colaterais importantes, apenas os mesmos encontrados no DIU de cobre convencional.
Para os pesquisadores do estudo do novo DIU garantir a redução do fluxo menstrual é uma proposta extremamente benéfica às mulheres, principalmente para aqueles que sofrem de anemia, visto que a perda de sangue acaba agravando a condição.
Além disso, o DIU convencional tende a provocar esse aumento do fluxo, por isso não é indicado para portadoras de anemia.
Já as próximas fases do estudo incluem testar o DIU de cobre com ulipristal em comparação com o DIU de cobre convencional e logo em seguida iniciar o estudo da taxa de falha, ou seja, o quanto ele protege contra a gravidez.
Enquanto o novo DIU não está disponível, vale a pena conhecer e analisar os outros métodos contraceptivos convencionais considerados seguros e eficientes.
A pílula anticoncepcional é o método mais utilizado pelas mulheres brasileiras para evitar a gravidez.
Sua ação consiste na liberação de hormônios que impedem a ovulação, além de dificultar a passagem dos espermatozoides para dentro do útero.
Além da contracepção, este método também é usado para diminuir os sintomas de TPM, reduzir o fluxo menstrual, melhorar a acne e prevenir doenças inflamatórias pélvicas, cistos ou câncer do ovário.
Conhecido também como Implanon ou Organon, o implante anticoncepcional consiste em um tubo de plástico que é introduzido na parte interna do braço, embaixo da pele.
Ele é capaz de evitar a gravidez ao liberar hormônios para o sangue de forma gradual, impedindo a ovulação e dificultando a entrada dos espermatozoides no útero, assim como a pílula.
A vantagem deste método é que ele pode permanecer implantado na mulher por três anos, uma excelente estratégia para quem esquece de tomar as pílulas com frequência.
Outro método extremamente eficiente para prevenir não só a gravidez, como também, as Infecções Sexualmente Transmissíveis é a camisinha.
Sem uso de hormônios, o método é prático e acessível, inclusive, as versões femininas vêm ganhando cada vez mais adeptas.
Para garantir o método contraceptivo adequado, o ideal é consultar um ginecologista.
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