STF e ministros expõem insatisfação com Bolsonaro durante Pandemia

Em um momento delicado para a economia brasileira, acompanhado com o pico de mortes da Covid 19, os ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) mostram insatisfação com o governo de Jair Bolsonaro. Ao todo, 6 dos 11 ministros já se manifestaram publicamente contra as atitudes tomadas pelo presidente em relação a pandemia e administração. 

As informações pertencem ao site UOL e foi apurado que, apesar de não apresentarem críticas diretamente a alguém, mostram a insatisfação com a atual administração. Somente nesta semana, o Brasil chegou a contabilizar mais de 2000 óbitos em apenas 24h, a média móvel é crescente e bate recordes diariamente durante uma semana. 

“O Brasil ainda vive o seu quadro mais crítico desde março de 2020. Diante desse contexto, um misto de incredulidade e desesperança atinge muitos de nós, que nos perguntamos: até quando?”, questionou Fux, ontem (11). O ministro defendeu a ideia de diálogo entre a União com os três poderes. Atualmente, o Brasil está fechando a compra de 100 milhões de doses da norte-americana Pfizer, elas devem chegar até o mês de setembro. 

Fux ainda dedicou um espaço de sua publicação para abordar mais sobre as ações do governo em relação à pandemia. Alexandre de Moraes foi direto e objetivo ao mostrar a falta de união entre os órgãos diferentes. Todas as reclamações ocorreram durante divergências políticas e autos processuais. 

“O único país do mundo em que a segunda onda da pandemia vem sendo muito pior que a primeira”, afirmou Alexandre, outro ministro do STF. 

Dólar alto, gasolina reajustada e a vacina que nunca vem… STF

A reputação do presidente Jair Bolsonaro não é negativa somente dentro do STF, mas também entre as periferias que está com rejeição de 58%. Com a demora para a volta do auxílio emergencial, 22 milhões de pessoas foram para as linhas de pobreza, um aumento de 30% em relação aos números anteriores. O processo de aprovação da PEC Emergencial é burocrático e pode comprometer outros públicos, especialmente os servidores que irão sofrer com o corte de salário em até 25%. 

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