Klara Castanho interpreta, na segunda temporada de ‘Bom Dia Verônica’, da Netflix, a personagem Ângela, que é abusada sexualmente de seu pai, vivido por Reynaldo Giannechini – um líder religioso acima de qualquer suspeita, em uma espécie de seita.
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De acordo com a colunista Carla Bittencourt, do site Notícias da TV, nesta terça-feira (28), Karla não gravou nenhuma cena explícita de estupro – todas as sequências são apenas sugeridas. Apesar disso, com a finalização ainda pendente da série, os produtores terão mais cuidado nas edições, ainda mais após a atriz revelar que foi vítima de um estupro e colocou o bebê para adoção.
Fontes ouvidas pela colunista, inclusive, frisam que a Netflix está prestando todo o apoio necessário à Klara e que a plataforma passará todas as cenas por um ‘pente fino’, além de divulgar a trama de modo que a jovem não seja exposta desnecessariamente.
A segunda temporada de ‘Bom Dia Verônica’ ainda não tem data de estreia.
Caso de Klara inspira projeto de lei sobre adoção
Klara Castanho teve sua intimidade violada, no último final de semana, e foi obrigada a revelar que, vítima de um estupro, deu à luz uma criança. Conforme é de seu direito, a atriz de 21 anos decidiu colocar o bebê para a adoção, e explicou suas motivações em uma carta aberta.
De acordo com a exclusiva do colunista Fefito, nesta última segunda-feira (27), o caso da jovem inspirou a criação de um projeto de lei que visa punir a quebra de sigilo na entrega da adoção. A deputada estadual Erika Malunguinho protocolou o pedido na Assembleia Legislativa de São Paulo.
A proposta visa garantir o sigilo de dados de pessoas grávidas – mulheres cis e homens trans – e seu direito à privacidade, além da responsabilização administrativa em caso de eventual divulgação de informações acerca do nascimento e do processo de entrega dos bebês para a adoção.
O descumprimento desta lei, se for aprovada, acarretará em multa que varia de R$ 15.985 a R$ 47.955, além de suspensão da licença estadual para funcionamento por 30 dias. A cassação da licença, inclusive, pode ocorrer dependendo da reincidência.
A ideia é que a lei seja batizada de ‘Lei Klara Castanho’.
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