Mulher em coma há 21 anos não é bebê mineira desaparecida desde 1976

Clarinha, a mulher não identificada, que está em coma há 21 anos, em Vitória, no Espírito Santo, não é Cecília José de Faria, que sumiu em 1976, informou na noite desta quinta-feira (05) a Polícia Civil. Assim como foi publicado pelo Brasil123, o sumiço da garota foi registrado em Guarapari, quando ela tinha um ano e nove meses.

Em entrevista ao portal “G1”, a irmã de Cecília, a servidora pública Débora São José de Faria, de 50 anos, havia dito que essa era mais uma das inúmeras suspeitas que a família teve ao longo destes últimos anos. Isso porque, segundo ela, desde o sumiço, cerca de 20 pessoas que poderiam ser, mas não eram Cecília, já apareceram.

Segundo a irmã de Cecília, a história de Clarinha foi descoberta por ela em dezembro do ano passado. À época, a mulher recebeu um telefonema de um policial, que levantou a possibilidade de a paciente em coma ser Cecília.

“Ele me deixou com a pulga atrás da orelha. Eu olhei na internet, verifiquei que realmente existia essa pessoa (internada no Espírito Santo), pedi para a delegacia daqui entrar em contato com o pessoal do Espírito Santo e pedir o material genético”, contou a irmã.

Ainda de acordo com Débora, o material genético de Clarinha foi enviado para a delegacia da Polícia Civil de Minas Gerais, que foi comparado com o DNA dos pais de Cecília através de um banco de dados.

Clarinha não é a menina Cecília

Na noite desta quinta (05), em nota, a Polícia Civil de Minas Gerais afirmou que o material genético de Clarinha foi processado pelo Laboratório de DNA Criminal do Espírito Santo em 2015 e inserido no Banco de Dados de Perfis Genéticos.

O mesmo foi feito com o material genético dos pais de Cecília. Sendo assim, informou a Polícia Civil, caso a paciente fosse filha do casal mineiro, a maternidade/paternidade já teria sido confirmada através deste banco de dados, que está interligado com todos os outros.

Por fim, a Polícia Civil confirmou, em nota, que, nesta quinta-feira (05), mais uma vez, os perfis do casal de Minas Gerais e da mulher internada foram comparados e o resultado deu negativo.

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