O Ministério Público Federal (MPF) vai investigar se existem outros dirigentes da Caixa Econômica envolvidos em denúncias de assédios sexuais ou moral. Além disso, o órgão também vai apurar se alguém acobertou a prática desses crimes dentro do banco.
Hoje, o MPF investiga, por assédio sexual, Pedro Guimarães, ex-presidente da instituição financeira. Assim como publicou o Brasil123, ele pediu demissão na quarta-feira (29) depois que vieram à tona denúncias de funcionárias do banco que afirmam que foram vítimas do executivo.
Agora, de acordo com as informações, o MPF vai realizar novos depoimentos com o intuito de apurar se integrantes da equipe do ex-presidente da Caixa sabiam dos fatos ou se ele eles participaram, de alguma maneira, dos supostos assédios.
Em nota, a Caixa, apesar de não citar o nome do ex-presidente, afirmou que existem denúncias de assédio na empresa. Além disso, a instituição revelou que instaurou, em maio deste ano, após uma denúncia anônima, uma investigação que hoje “corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco”.
“A Caixa repudia qualquer tipo de assédio e informa que recebeu, por meio do seu canal de denúncias, relato de casos desta natureza na instituição. A investigação corre em sigilo, no âmbito da Corregedoria, motivo pelo qual não era de conhecimento das outras áreas do banco”, disse a instituição no comunicado.
Assim como publicou o Brasil123 na quarta, uma publicação do portal “Metrópoles” revelou que funcionárias da Caixa denunciaram Pedro Guimarães, afirmando que sofreram assédio sexual do executivo. Nos relatos, as mulheres afirmaram que a maioria dos assédios ocorreu durante viagens a trabalho.
Segundo a reportagem, mulheres discutiam denunciar o presidente da empresa desde o ano passado, mas tinham receio do efeito que isso poderia causar, visto que Pedro Guimarães fazia questão de demonstrar a sua influência no governo e junto ao presidente Bolsonaro.
Todavia, após uma reunião e inúmeros relatos, as mulheres resolveram levar o caso ao MPF, que abriu uma investigação para apurar o caso e ouviu vítimas dizendo que Pedro Guimarães agia de maneira inapropriada, com toques íntimos não autorizados, convites inapropriados e outras formas de assédio.
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