MP do Rio denuncia Jairinho por estupro e outros crimes

O ex-vereador Jairinho, preso e acusado pelo homicídio do enteado, o menino Henry Borel, de quatro anos, terá que responder por mais crimes perante a Justiça. Isso porque, nesta terça-feira (20), o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) fez mais uma denúncia contra o acusado.

Desta vez, Jairinho foi denunciado pelos crimes de estupro, lesão leve, lesão grave, vias de fato e lesão na modalidade de dano à saúde emocional. Segundo o MPRJ, os delitos ocorreram entre os anos de 2014 e 2020 e foram cometidos contra uma ex-namorada.

Em nota, o MPRJ revelou que, na denúncia, consta, dentre outros episódios, os acontecidos em: 

  • Outubro de 2015, quando Jairinho drogou a ex-namorada e fez sexo sem consentimento;
  • O relatado em dezembro de 2016, quando o ex-vereador ofendeu e a chutou a vítima, causando uma fratura no pé da vítima;
  • E também um caso relatado em 2020. Na ocasião, irritado por não ter acesso ao celular da ex-namorada, imobilizou a mulher com um “mata-leão” e a arrastou para fora de casa e a agrediu.

De acordo com o Ministério Público do estado, Jairinho causou dano à saúde da vítima tanto física quanto mental, pois a mulher passou a sofrer de ansiedade, chegando a receber atendimento de emergência quando constatados 230 bpm batimentos cardíacos em situação de repouso.

Jairinho foi denunciado pelos crimes de estupro, lesão leve, lesão grave, vias de fato e lesão na modalidade de dano à saúde emocional. (Foto: reprodução)

Além disso, na denúncia, a Promotoria de Justiça ressalta o fato de Jairinho “ostentar um histórico de ofensas e agressões, demostrando não se intimidar com os sucessivos registros de ocorrência policial”.

Não suficiente, o órgão também ressaltou que os fatos tinham tudo para ficarem impunes, visto que só vieram à tona depois que ele foi preso pelo homicídio de Henry Borel. “Até então as vítimas tinham medo de registrar as violências sofridas”, visto que Jairinho lançava mão de táticas para amedrontar essas mulheres, como:

  • Rondar a casa das vítimas;
  • Ligar várias vezes de dia e de noite a fim de controlá-las;
  • Ou, ainda, ameaçar a vítima ou os filhos das mulheres.

Prisão mantida

Assim como publicou o Brasil123 nesta terça-feira (29), a Justiça do Rio decidiu pela manutenção da prisão de Jairinho e também de Monique Medeiros por conta de Henry Borel.

De acordo com o juiz Daniel Werneck Cotta, da 2ª Vara Criminal da capital, a decisão de manter os dois presos levou em consideração as informações de que o casal teria tentado coagir testemunhas e também realizar fraude processual.

Leia também: Justiça determina que Jairinho e Monique Medeiros permaneçam presos

Amanda B

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