O Ministério Público Federal (MPF) denunciou, nesta terça-feira (22), o presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua ex-secretária parlamentar na Câmara dos Deputados, Walderice Santos da Conceição, conhecida como “Wal do Açaí”, por improbidade administrativa.
De acordo com o órgão, “Wal do Açaí” foi funcionária do gabinete de Bolsonaro, lotada em Brasília, por mais de 15 anos. Apesar disso, a mulher jamais viajou para a cidade, muito menos desempenhou alguma função relacionada ao cargo.
Ainda segundo a denúncia, durante todo esse período, Walderice, e também seu marido, Edenilson Nogueira Garcia, prestavam serviços particulares para Bolsonaro, como cuidar de sua casa e de seus cachorros. Isso, na Vila Histórica de Mambucaba, no Rio de Janeiro.
Na denúncia, o MPF pede para que tanto Bolsonaro quanto “Wal do Açaí” sejam condenados por improbidade administrativa e, consequentemente, devolvam os valores supostamente desviados dos cofres públicos.
Durante este tempo em que esteve como funcionária de Bolsonaro, o MPF constatou uma movimentação incomum nas contas da mulher: 83,77% da remuneração recebida por ela foi sacado em espécie, levantando a suspeita de que pode ter havido “rachadinhas” no gabinete do presidente em seu tempo como deputado.
“Wal do Açaí” foi funcionária do gabinete de Bolsonaro em Brasília por mais de 15 anos, mesmo nunca tendo viajado para a cidade. (Foto: reprodução)O nome de “Wal do Açaí” apareceu pela primeira vez em 2018, quando Bolsonaro negou que ela, que tinha seu nome vinculado ao quadro de assessores parlamentares do presidente, fosse uma “funcionária fantasma”.
Na época, o jornal “Folha de S.Paulo” flagrou a mulher, no horário em que ela deveria estar em Brasília, atuando como secretária do presidente na Câmara dos Deputados, vendendo açaí em uma praia de Angras dos Reis, no Rio de Janeiro – ela foi oficialmente demitida em agosto de 2018, quando Bolsonaro já era oficialmente candidato à Presidência.
Como os atos teriam sido cometidos antes da posse de Bolsonaro como presidente, informou o MPF, eles não estão protegidos pela imunidade parlamentar, e serão apurados pela 6ª Vara Federal do Distrito Federal.
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