Morte por consumo de álcool cresce 18%

De acordo com os dados divulgados por uma plataforma do Ministério da Saúde, o número de mortes relacionadas ao consumo de álcool aumentou 18,4% no período de um ano.

As causas básicas finais estão relacionadas com o surgimento de transtornos mentais, doenças físicas e até mesmo pelas alterações de comportamento que resultam em mortes violentas, como por exemplo, acidentes de carro ou homicídios.

Já segundo os dados da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), o número é ainda mais preocupante, visto que aproximadamente 300 mil pessoas no mundo todo perdem a vida por ano, devido a questões relacionadas à ingestão indevida de bebidas alcoólicas.

Consumo de álcool X Pandemia

Um dos fatores que justificam esse aumento no consumo de álcool é a pandemia. Durante este período, as alterações no comportamento social, inclusive, os próprios sentimentos de medo e insegurança em relação ao vírus acabaram se tornando gatilhos para o hábito.

Na busca por aliviar o estresse e até esquecer um pouco da situação, esses indivíduos tornaram o álcool uma válvula de escape, entretanto, essa estratégia de camuflar a realidade vem trazendo inúmeros prejuízos à saúde física e mental dos brasileiros.

Prejuízos do consumo excessivo do álcool

Este aumento significativo do consumo de álcool reflete diretamente na ocorrência de doenças mentais e físicas, inclusive nos jovens.

Um estudo inglês apontou o consumo de álcool entre os jovens como um dos fatores decisivos para a Aterosclerose, uma condição que causa um endurecimento das paredes arteriais aumentando o risco de doenças cardiovasculares.

Além disso, há outros fatores que fazem do álcool um grande inimigo da saúde. Veja os principais!

Doenças provocadas pelo consumo excessivo de álcool

Perda da coordenação para andar, falha de memória ou fala mais lenta são alguns dos sinais imediatos da reação do álcool no organismo, entretanto, o consumo prolongado ainda pode afetar os órgãos de forma mais grave ocasionando inúmeros transtornos.

1.Câncer

Um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento do câncer é o consumo de álcool, inclusive, sete tipos dele estão associados a este hábito, entre eles, o de faringe, laringe, esôfago, fígado, cólon, reto e mama.

2. Demência

O álcool também pode comprometer o funcionamento das células nervosas do cérebro interferindo nas funções cognitivas e comportamentais, resultando na demência. Dentre os sintomas desta condição, a perda de memória, dificuldade na fala e locomoção estão entre os principais.

3. Infarto e trombose

As doenças cardiovasculares como o infarto e a trombose também entram na lista das possíveis consequências negativas do consumo de álcool. O álcool, inclusive é capaz de provocar alterações nas taxas de colesterol e triglicerídeos. Diante disso, devido ao excesso de gordura acumulada nas artérias, a circulação sanguínea é comprometida.

Além dessas três condições, o individuo ainda pode apresentar alterações hepáticas, impotência ou infertilidade, cirrose, doenças emocionais e gastrite.

 

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