Monark voltou a causar polêmica nas redes sociais, nesta quinta-feira (10), ao se autodenominar como “vítima de linchamento virtual”. Bruno Aiub, nome verdadeiro de Monark, foi demitido do podcast ‘Flow’, na última terça-feira (8), após defender a existência de um partido nazista no Brasil.
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No Twitter, o Youtuber desabafou: “Eu posso ter errado na forma como eu me expressei, mas o que estão fazendo comigo é um linchamento desumano. Reitero que um nunca apoiei a ideologia nazista e que a considero repugnante. A ideia defendida é que eu prefiro que o inimigo se revele do que fique nas sombras”.
Monark chegou a curtir mensagens de apoio no Twitter, em especial de um internauta que escreveu: “Fica a minha solidariedade, Monark. A imprensa está mentindo abertamente – cabe processo contra o Jornal Nacional – e pedir sua prisão é absurdo. Justamente por você ter errado, ninguém tem coragem de te defender. O pessoal acha que existe injustiça justa e mentira ‘do bem'”.
Por fim, o podcaster ainda curtiu a mensagem de outro fã, expondo que existe um partido nazista nos EUA: “Izzy, nos EUA existe um Partido Nazista, e eles são ignorados por todo mundo. Antes o inimigo agindo e todo mundo vendo do que ele nas sombras”.
https://twitter.com/monark/status/1491820065876058120
Entenda a polêmica
O Youtuber Bruno Aiub, conhecido como Monark, foi detonado nas redes sociais, na manhã desta última terça-feira (8), após defender a existência de um partido nazista no Brasil, em conversa com os deputados federais Tabata Amaral (PSB-SP) e Kim Kataguiri (Podemos-SP) para o ‘Flow Podcast’.
“A esquerda radical tem muito mais espaço do que a direita radical, na minha opinião. As duas tinham que ter espaço. Eu sou mais louco do que vocês. Eu acho que tinha que ter partido nazista reconhecido pela lei”, afirmou o podcaster. Tabata Amaral logo o interrompeu, pontuando que a liberdade de expressão tem um limite, já que o nazismo coloca em risco toda uma população.
Monark indagou de que forma isso aconteceria e, após rebater a deputada, ele continuou: “A gente tem que liberar tudo. A questão é que se o cara quer ser um anti-judeu, ele tem direito de ser. […] Ele não está sendo anti-vida, ele não gosta dos ideais. Questionar é sempre válido”.
O podcaster chegou a se desculpar, mas o programa perdeu diversos patrocinadores. Bruno foi demitido do podcast e retirado como sócio.
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