Ministro da Justiça indica aliada para CPMI dos atos golpistas; Sergio Moro deve ser suplente na comissão

Flávio Dino, ministro da Justiça e Segurança Pública, foi o responsável pela indicação da vaga que cabe ao seu partido, o PSB, para a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos atos golpistas de 08 de janeiro – na data em questão, apoiadores radicais do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) invadiram e depredaram as sedes dos Três Poderes – Supremo Tribunal Federal (STF), Palácio do Planalto e Congresso Nacional.

De acordo com informações do canal “CNN Brasil” reveladas na noite desta sexta-feira (13), a escolhida em questão é a senadora Ana Paula Lobato (PSB), que é a suplente de Dino. Até o momento, apenas 11 parlamentares tiveram seus nomes formalizados na secretaria-geral do Congresso Nacional – são 32 vagas ao todo. Veja os confirmados:

  • Deputada Erika Hilton (Psol-SP);
  • Deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ);
  • Deputado André Fernandes (PL-CE);
  • Deputado Delegado Ramagem (PL-RJ);
  • Deputado Eduardo Bolsonaro (PL-RJ);
  • Deputado Rogério Correia (PT-MG);
  • Deputado Rubens Pereira Jr (PT-MA);
  • Senador Eduardo Girão (Novo-CE);
  • Senador Esperidião Amin (PP-SC);
  • Senador Magno Malta (PL-ES);
  • Senadora Damares Alves (Republicanos-DF).

Segundo a “CNN Brasil”, além desses, os senadores Davi Alcolumbre (União), Fabiano Contarato (PT), Rogério Carvalho (PT) e Soraya Thronicke (União), ainda estão cotados para assumir vagas na CPMI. O ex-ministro da Justiça e hoje senador Sérgio Moro (União), deve ficar com uma vaga de suplente destinada ao seu partido.

CPMI sem radicalização

No começo da semana, Rodrigo Pacheco (PSD), presidente do Senado e do Congresso Nacional, afirmou que os trabalhos da CPMI devem se pautar pela apuração dos fatos. Isso, disse ele durante entrevista ao canal “CNN Brasil”, sem levar a radicalização para dentro do Congresso Nacional.

“O que eu espero, sinceramente, é que haja um propósito republicano de apuração de fatos. Trazer um debate de polarização, de radicalização, para dentro do Congresso, usando um instrumento de investigação de algo sério, eu acho que não é bom”, afirmou Rodrigo Pacheco.

Em outro momento, ele relatou que, em sua visão, o papel da CPMI será contribuir com o Ministério Público Federal, com a Polícia Federal e com Poder Judiciário na apuração dos crimes que foram praticados contra o Estado de Direito no Brasil no dia 08 de janeiro desde ano.

Assim como publicou o Brasil123, a comissão, que vai apurar os atos criminosos contra as sedes dos Três Poderes, teve o primeiro passo dado para ser criada no final de abril, quando Rodrigo Pacheco leu o requerimento que permitiu sua instalação – agora, caberá os partidos fazer as indicações dos membros do colegiado.

Leia também: Alexandre de Moraes abre inquérito para investigar diretores do Google e Telegram; entenda

Alisson Ficher

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