Ministro comemora retomada do Programa Cisternas e investimento IMPRESSIONA

Marco da política pública de desenvolvimento do Semiárido brasileiro, o Programa Cisternas celebra duas décadas em 2023.

Em evento realizado nesta segunda-feira (13), em Olinda (PE), o ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS) ressaltou o trabalho de recomposição orçamentária que a gestão do presidente Lula realizou para poder retomar as implantações da tecnologia de acesso à água.

Em janeiro, com o trabalho de recomposição dos recursos para a construção de cisternas, o orçamento saltou para R$ 500 milhões.

“A gente quer trabalhar a proteção social, um Brasil sem fome, com alimento. E água é alimentação. Esse conceito a gente tem que abraçar de modo muito firme”, definiu o ministro Wellington Dias, destacando a importância do acesso à água para a segurança alimentar do país.

“Aqui é uma alternativa que, com certeza, garante qualidade de vida, com água potável. O objetivo é alcançar 61 mil cisternas para consumo e para produção. Aqui é o começo”, projetou.

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Programa Cisternas

Soma-se à recomposição orçamentária, o esforço do MDS para reformular dois acordos, com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas (AP1MC) e com a Fundação Banco do Brasil e BNDES.

“O acordo de cooperação estava parado e foi reformulado na atual gestão, com alteração no Plano de Trabalho, para redirecionar as metas de cisternas escolares para ações de inclusão produtiva de famílias do Cadastro Único”, detalhou o ministro Wellington Dias.

A saber, serão investidos pelo Governo Federal R$ 46,44 milhões, sendo R$ 40 milhões para a implementação das cisternas com recursos das instituições bancárias, e R$ 6,44 milhões via MDS pelo Fomento Rural.

Então, por meio do acordo entre a União e a organização sem fins lucrativos AP1MC, serão liberados R$ 16 milhões para a execução do Programa Cisternas atendendo famílias de baixa renda e garantindo o acesso à água de qualidade para consumo e produção de alimentos.

“Antes de a cisterna ser cheia com água, a cisterna traz conhecimento, traz dignidade, decência. E para nós, água é alimento. Mas além de ser alimento, água produz uma diversidade de outros alimentos. Sem água não tem produção. Então, a retomada desse programa significa muito para nós. Significa continuar essa trajetória de conquista de liberdades, de conquista de independência, de garantia de dignidade”, relatou Cícero Félix, diretor-presidente da AP1MC.

Implementação

O modelo de execução do Programa Cisternas envolve a parceria do Governo Federal com entes públicos e organizações da sociedade civil, via convênios ou Termos de Colaboração.

Ainda mais, o processo de implementação, que envolve as atividades de mobilização social, capacitações e organização do processo construtivo, ocorre a partir da ação de entidades privadas sem fins lucrativos, credenciadas previamente e contratadas pelos parceiros do MDS.

“Estamos celebrando hoje a volta do Programa Cisternas, a retomada da construção de cisternas. Nós conseguimos firmar o termo de colaboração com a entidade AP1MC. Estamos aqui hoje com as mais de 90 entidades que vão executar em todos os estados do Semiárido o nosso programa, construindo cisternas de água para consumo e água para produção. Faremos mais de 50 mil Cisternas a partir dessa parceria”, exaltou Lilian Rahal, secretária nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do MDS.

Retomada do Programa Cisternas / Imagem: MDS

Tecnologias

Água para consumo, água para produção e cisterna escolar, a chegada das tecnologias de acesso à água como política pública é uma ferramenta para a garantia do DHAA (Direito Humano à Alimentação Adequada), sendo um compromisso internacional e lei, que inclui o acesso à água de qualidade para todas as pessoas.

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Fomento Rural

O programa combina ações de acompanhamento social e produtivo e a transferência direta de recursos financeiros não-reembolsáveis às famílias para investimento em projetos produtivos, no valor de R$ 4,6 mil.

Os projetos apoiados podem ser agrícolas, como cultivo de hortas e criação de pequenos animais, ou não agrícolas, como a produção de polpas e artesanato, realizados por uma família ou coletivos, podendo ser simples (apenas um item de produção) ou combinados.

Com informações da Assessoria de Comunicação do MDS

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Vanessa Alves

Formada em Administração de Empresas e Redatora especialista em Benefícios Sociais e Direitos do Trabalhador.

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